A reguladora de segurança aérea da Europa ordenou na quinta-feira (6) inspeções em motores A350-1000 após o motor de um avião da Cathay Pacific pegar fogo durante o voo.
A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA, na sigla em inglês) disse que estava agindo para prevenir eventos similares após se consultar com reguladoras e investigadores de acidentes em Hong Kong, sede da Cathay, assim como com a Airbus e a fornecedora de motores Rolls-Royce.
A EASA também disse que a falha em uma mangueira no sistema de combustível havia causado um incêndio que foi rapidamente combatido pela tripulação.
Um “grave incidente” é um termo investigativo em aviação o qual significa que houve uma alta probabilidade de um acidente.
A medida afeta os maiores de 2 modelos de A350, os A350-1000, que representam 15% da frota dos A350 ou 86 aviões. Os modelos menores e amplamente vendidos A350-900 não foram afetados.
Em uma diretiva de emergência emitida na quinta-feira, a EASA deu às companhias aéreas de 3 a 30 dias para realizarem verificações visuais e medidas em suas mangueiras de combustível, mas não pediu que partes fossem removidas para o trabalho, a menos que estivessem danificadas.
Os A350-1000 e seus motores XWB-97 estão em evidência desde um voo com destino a Zurique, na Suíça, ter sido forçado a retornar para Hong Kong na segunda-feira (2) após problema no motor, que foi posteriormente rastreado a um vazamento de combustível.
Fonte: Channel News Asia