Pelo menos 102 pessoas morreram até agora como resultado do furacão Helene, que assolou o estado da Flórida, no sul dos Estados Unidos, de categoria 4, o segundo mais forte dos cinco níveis.
O furacão Helene, que já se transformou em tempestade tropical após causar destruições desde o dia 26, causou inundações e deslizamentos de terra em 6 estados do sudeste dos Estados Unidos, deixando mais de uma centena de vítimas fatais, além de pessoas desaparecidas, com possibilidade de aumentar.
Na Carolina do Norte, o estado mais gravemente afetado, cerca de 600 pessoas ainda estão desaparecidas.
O Centro Nacional de Furacões disse que a velocidade máxima do vento ultrapassou 225 quilômetros por hora.
A vice-presidente Kamala Harris informou que mobilizou mais de 33 mil funcionários, distribuiu alimentos, água e geradores e que está trabalhando nos esforços para recuperação.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, descreveu o impacto da tempestade como “impressionante”. Falando aos repórteres na segunda-feira (30), ele prometeu que seu governo “continuará a aumentar os recursos, incluindo alimentos, água, comunicações e equipamentos para salvar vidas”.
“Estaremos lá com vocês o tempo que for preciso”, disse Biden, acrescentando que pode ter que solicitar um pacote de financiamento suplementar do Congresso dos EUA para apoiar o esforço.
Biden também anunciou que planeja visitar a Carolina do Norte — um dos estados mais atingidos — no final desta semana.
As operações de resgate, recuperação e limpeza também continuavam em áreas duramente atingidas da Flórida, Geórgia, Carolina do Sul e Tennessee. Os danos mais severos foram causados por inundações e pelas fortes chuvas da tempestade, que destruíram estradas e infraestrutura em toda a região.
O furacão Helene enfraqueceu à medida que se movia para o interior, mas causou uma faixa de danos que se estendeu por mais de 804 quilômetros.
Assista ao vídeo para ver os rastros destruidores do letal furacão.
Fontes: NHK, ANN e Al Jazeera