Líder da yakuza se declara culpado nos EUA por conspirar para vender material nuclear

O japonês confessou culpa em lidar com material nuclear proveniente de Mianmar e buscar vendê-lo para financiar um negócio ilícito de armas.

O membro da yakuza enfrentará até 20 anos de prisão por tráfico de materiais nucleares internacionalmente (ilustrativa/banco de imagens)

Um membro do submundo da máfia japonesa confessou culpa em lidar com material nuclear proveniente de Mianmar e buscar vendê-lo para financiar um negócio ilícito de armas, disseram autoridades nos EUA na quarta-feira (8).

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O líder da yakuza, Takeshi Ebisawa, e o corréu Somphop Singasiri haviam sido acusados anteriormente em abril de 2022 por tráfico de drogas e infrações em relação a armas de fogo, e ambos foram levados sob custódia.

Ebisawa foi então adicionalmente acusado em fevereiro de 2024 por conspirar para vender material nuclear para uso em armas e narcóticos de Mianmar e para comprar armamento militar em nome de um grupo insurgente armado, disse a promotoria.

O armamento militar que seria parte dos negócios incluía mísseis superfície-ar, alegou o indiciamento.

“Como ele admitiu no tribunal federal hoje, Takeshi Ebisawa traficou descaradamente material nuclear, incluindo plutônio, para fora de Burma (Mianmar)”, disse o advogado atuante nos EUA Edward Kim.

Ebisawa pode enfrentar até 20 anos de prisão por tráfico de materiais nucleares internacionalmente.

A promotoria descreve Ebisawa como “líder do sindicato do crime organizado, yakuza, uma rede criminal japonesa transnacional altamente organizada que opera em todo o mundo e cujas atividades criminais incluem tráfico de narcóticos em grande escala e armas”.

A sentença será determinada pelo juiz do caso em uma data posterior, disseram promotores.

Fonte: Straits Times

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Empresas aumentam salários e o da Uniqlo é de 330 mil ienes para iniciantes

Publicado em 9 de janeiro de 2025, em Economia

As empresas já estão tomando a iniciativa de promover aumentos salariais para os funcionários, e os da Uniqlo chamam a atenção.

empresas

Foto ilustrativa de ienes (PM)

O ano de 2025 mal começou e as empresas japonesas começaram a se movimentar para promover os aumentos dos salários dos funcionários. Afinal, o shunto (春闘), ou traduzido livremente como “batalha da primavera”, está se aproximando. Esse termo se refere aos pedidos de aumento salarial ou reajustes espontâneos das empresas a partir do novo ano fiscal que começa em abril, na primavera.

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O tema “aumentos salariais” é muito importante para a economia do Japão, especialmente neste ano fiscal. Por isso, o Ministro da Economia, Comércio e Indústria, Yoji Muto, enfatizou essa pauta na reunião realizada na quarta-feira (8). “Este ano é um ponto de virada crucial para estabelecer o movimento nos aumentos salariais e alcançar patamares sustentáveis”, declarou.

Aumentos de salários oferecidos pelas grandes empresas

Os empresários estão em discussão sobre essa pauta. Será que conseguirão promover os mesmos aumentos do ano de 2024?

“Estamos otimistas”, declarou a presidente da DeNA, Tomoko Namba. 

“Inicialmente, vamos aumentar em 7% em relação ao ano passado”,  disse o presidente da Suntory Holdings, Takeshi Niinami.

“Estamos nos aproximando rapidamente de uma era em que teremos dificuldades para garantir e desenvolver recursos humanos”, analisou o  presidente da Sumitomo Mitsui Banking Corporation, Akihiro Fukudome.

“De fato, o banco decidiu aumentar o salário inicial para graduados universitários que ingressarão na instituição em abril, em 15%, para 300 mil ienes. Esta é a primeira vez que um grande banco chega a essa faixa”, explicou um porta-voz do Sumitomo Mitsui Banking Corporation.

Uniqlo (JNN)

Em relação à Uniqlo, o presidente da Fast Retailing, Tadashi Yanai, declarou que “revisaremos continuamente nossa estrutura organizacional, incluindo a remuneração, para promover um ciclo virtuoso de crescimento e aumentos salariais“.

O salário inicial para os que ingressarão na Uniqlo este ano será de 330 mil ienes, um aumento de 10% em relação a 2024. Os demais funcionários terão um aumento de 11%.

Espera-se que as pequenas e médias empresas do Japão acompanhem as decisões da “batalha da primavera” (shunto), um fator importante para os trabalhadores e para a economia como um todo. 

Fonte: JNN

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