Número de falências de empresas no Japão passou de 10 mil em 2024

Preços em alta e escassez de mão de obra foram os culpados em muitos casos.

Cozinha de um restaurante de lámen no Japão (ilustrativa/banco de imagens)

Segundo relatório da Tokyo Shoko Research divulgado na terça-feira (14), o número de falências corporativas com dívidas de ¥10 milhões ou mais no Japão no ano passado aumentou 15,1% ante o ano anterior para 10.006, ultrapassando a marca de 10 mil pela primeira vez em 11 anos.

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O número anual marcou o terceiro ano consecutivo de aumentos, enquanto os preços em alta devido à desvalorização do iene e escassez de mão de obra causaram falências de empresas em uma ampla variedade de indústrias.

Enquanto isso, dívidas totais deixadas por companhias falidas em 2024 diminuíram 2,4% para ¥2,343,5 bilhões, enquanto houve apenas um caso de falência com dívidas de ¥100 bilhões ou mais, envolvendo a MSJ Asset Management Co., antiga Mitsubishi Aircraft Corp., com ¥641,3 bilhões.

Mais de 70% das companhias falidas tinham dívidas de menos de ¥100 milhões.

Por indústria, falências de empresas aumentaram em 8 dos 10 setores pesquisados.

O setor de serviços ficou no topo da lista, com 3.329 falências, alta de 13,2% ante 2023.

As indústrias de construção e transporte, ambas enfrentando graves dificuldades em contratação devido a regras mais rígidas em relação a horas extras, viram seus números de falências aumentarem 13,6% e 9,8%, respectivamente.

O número de falências ligadas à escassez de mão de obra aumentou cerca de 80% para 289, atingindo uma alta recorde desde quando a empresa de pesquisa começou a compilar tais dados em 2013.

Falências relacionadas à inflação, ou aquelas causadas por empresas impedidas de passar custos em alta para os preços, cresceram pelo segundo ano consecutivo para 698.

Fonte: Nippon

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Funcionário de banco furtou ¥260 milhões em ouro de cliente

Publicado em 15 de janeiro de 2025, em Crime

Polícia prende ex-funcionário de banco que roubou barras de ouro de cofre e fugiu.

Imagem: NHK

Um ex-gerente adjunto de agência do Mitsubishi UFJ foi preso por ter furtado aproximadamente 20 kg de barras de ouro, no valor de 260 milhões de ienes, de um cofre do banco.

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O suspeito preso é Yukari Imamura, 46 anos, residente em Nerima (Tóquio).

De acordo com a Polícia Metropolitana, ele teria usado uma chave reserva para abrir um cofre sem autorização em setembro do ano passado, quando estava trabalhando, e roubar as barras de ouro, que haviam sido depositados por dois clientes.

O suspeito levou o ouro roubado para uma loja de penhores e o trocou por dinheiro.

No mês passado, o presidente do Mitsubishi UFJ, Junichi Hanzawa, e outros membros executivos realizaram uma coletiva de imprensa para pedir desculpas pelo ocorrido, e admitiram que havia deficiências no sistema de gerenciamento de fechaduras de cofres.

De acordo com os funcionários do banco, para abrir uma fechadura do cofre, é necessário usar uma chave guardada em um compartimento secreto do banco, e a chave dada ao cliente.

Entretanto, muitas vezes é criada uma chave extra, que era mantida na agência em um envelope alocado com os dois selos do cliente e do administrador do banco. Acredita-se que o ex-funcionário era responsável pelo gerenciamento dessa chave reserva e a havia utilizado sem permissão.

Fonte: NHK

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