Japão busca atrair nômades digitais

O objetivo é aumentar o consumo dos nômades digitais, que tendem a permanecer mais tempo no país que os turistas comuns.

Esses profissionais trabalham de forma remota, utilizando tecnologias digitais de qualquer lugar do mundo (ilustrativa/banco de imagens)

A Agência de Turismo do Japão está se preparando para lançar, no ano fiscal de 2025, um programa voltado a apoiar empresas e municípios na atração de nômades digitais.

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Esses profissionais trabalham de forma remota, utilizando tecnologias digitais de qualquer lugar do mundo.

O programa incluirá subsídios para cobrir parte dos gastos com a preparação de espaços de trabalho e acomodações destinadas a esses trabalhadores.

Com isso, espera-se expandir o consumo entre os nômades digitais estrangeiros, que devem permanecer mais tempo no Japão em comparação com os turistas tradicionais.

Os subsídios cobrirão parcialmente os custos para criar escritórios compartilhados que funcionem 24 horas, além de cafés e bares onde esses trabalhadores possam interagir, além de acomodações equipadas com tais facilidades.

A agência realizou projetos-modelo em cinco regiões no ano fiscal de 2024, que termina no próximo mês. Ela pretende criar diretrizes para outras regiões que tenham interesse em projetos semelhantes e planeja realizar novos projetos-modelo em 2025.

Em abril, o governo estabeleceu um novo status residencial que permite que nômades digitais permaneçam e trabalhem no Japão por até seis meses.

Com isso, a agência de turismo espera fomentar interações entre empresas japonesas e nômades digitais, incluindo empreendedores.

Fonte: Japan Times

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Apple critica app de pornô para iPhones na União Europeia

Publicado em 5 de fevereiro de 2025, em Notícias do Mundo

A Apple criticou um aplicativo pornográfico disponível para iPhones na UE, destacando que as novas regras digitais permitem acesso através de lojas alternativas.

A App Store não permite conteúdo pornográfico, porém o aplicativo Hot Tub está disponível na AltStore PAL (banco de imagens)

Na segunda-feira (3) a Apple criticou um aplicativo de pornografia disponível para iPhones na União Europeia (UE), chamando-o de um perigo para crianças, e destacou que as regras digitais inovadoras da região permitiram que ele chegasse aos dispositivos através de um caminho alternativo a sua App Store habitual.

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A Apple sempre protegia de forma rigorosa a App Store como o único ponto de entrada para conteúdos digitais em seus populares dispositivos móveis.

No entanto, a empresa afrouxou seu controle na Europa no ano passado após a UE afirmar que seus termos impediam os desenvolvedores de apps de encaminhar consumidores para métodos alternativos de pagamento, e começou a permitir que usuários utilizassem outras lojas para comprar aplicativos.

A App Store não permite conteúdo pornográfico, porém o aplicativo Hot Tub está disponível na AltStore PAL, uma dessas plataformas de mercado alternativas.

A AltStore anunciou o Hot Tub como “o primeiro app pornográfico aprovado pela Apple” em uma publicação na rede social X. O aplicativo passou por um processo de revisão da Apple para segurança e funcionalidade.

“Estamos profundamente preocupados com os riscos à segurança que aplicativos de pornografia explícita desse tipo criam para os usuários da UE, especialmente crianças”, afirmou a Apple ao ser questionada pela AFP sobre o aplicativo.

“Contrário às afirmações falsas feitas pelo desenvolvedor do mercado, certamente não aprovamos este aplicativo e nunca o ofereceríamos em nossa App Store”.

No ano passado, a Apple se tornou a primeira empresa de tecnologia a enfrentar acusações de violar uma nova lei da UE conhecida como Lei dos Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês).

A empresa prometeu mudanças para se adequar à DMA, o que inclui permitir que desenvolvedores na UE usem marketplaces alternativos para seus aplicativos.

A AltStore PAL foi lançada no início do ano passado como uma alternativa à App Store na UE, de acordo com uma postagem no blog de seu criador, Riley Testut.

Fonte: Japan Today

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