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Japão será mais rígido com empresas que não tomarem medidas contra insolação

| Sociedade

Mudanças exigirão que companhias criem um conjunto de protocolos para detectar funcionários com sintomas de insolação enquanto estão em serviço.

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insolacao 13 mar 2025 destaque

Pessoas que trabalham na área de construção, fabricação e indústrias dos transporte são as mais vulneráveis (ilustrativa/banco de imagens)

Como o Japão se prepara para um outro verão superquente, o Ministério da Saúde decidiu tornar criminalmente responsáveis as empresas que falharem em tomar medidas contra insolação.

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Mudanças em um decreto do ministério sobre insolação exigirão que companhias criem um conjunto de protocolos para detectar funcionários com sintomas de insolação enquanto estão em serviço, oferecer primeiros socorros e transportá-los a hospitais imediatamente quando necessário.

As mudanças, aprovadas na quarta-feira (12) por um painel de especialistas em política do trabalho, entrarão em vigor em junho. Infratores serão punidos com prisão de até 6 meses ou uma multa máxima de ¥500 mil (US$3.380).

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A nova regra cobrirá pessoas que trabalham em um ambiente com índice de temperatura de bulbo úmido (WBGT) de 28 – ou uma temperatura atmosférica de 31ºC – por mais de 1 hora, ou um total de 4 horas ou mais em 1 dia.

O WBGT leva em consideração não apenas temperaturas, mas também umidade e radiação solar.

Sabe-se que o número de pacientes com sintomas de insolação aumenta acentuadamente quando o índice WBGT excede 28.

A ação do ministério ocorre enquanto o risco de insolação, especialmente entre aqueles engajados em serviço em ambientes ao ar livre, continua a aumentar devido à mudança climática.

Respostas rápidas são vistas como particularmente importantes

Dos 103 casos de mortes por insolação em locais de trabalho reportados no Japão entre 2020 e 2023, cem foram atribuídos a uma resposta lenta a sintomas iniciais como vertigem, dores de cabeça, suor em abundância e convulsões, de acordo com o ministério.

O número de pessoas que adoeceram em decorrência de enfermidades relacionadas ao calor situou-se a uma alta recorde de 1.195 no ano passado, com 30 mortes.

Pessoas que trabalham na área de construção, fabricação e indústrias dos transportes, assim como aquelas que trabalham como seguranças e guardas e trânsito – muitas das quais têm mais idade e risco maior de perigos à saúde do calor extremo – são as mais vulneráveis.

A Organização de Meteorologia Mundial alerta que o calor quebrador de recordes do ano passado provavelmente continuará neste ano.

O Japão também teve seu ano mais quente em registro no ano passado. A agência de meteorologia disse que a temperatura média na nação foi 1.48ºC mais alta do que aquela nos últimos 30 anos.

Fonte: Japan Times


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