
Autoridades locais informaram que a maioria das fatalidades eram mulheres, crianças e idosos (NHK)
Autoridades da saúde na Faixa de Gaza dizem que mais de 400 pessoas morreram como resultado de ataques aéreos por forças israelenses.
Na manhã desta terça-feira (18), Israel anunciou que havia lançado uma vasta ofensiva contra alvos do Hamas em Gaza, onde um cessar-fogo entrou em vigor em janeiro.
Israel está aumentando pressão militar sobre o Hamas para libertar reféns restantes, enquanto o grupo islâmico o acusa de quebrar o cessar-fogo.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse em uma declaração que Israel agora agirá contra o Hamas “com força militar crescente”.
Autoridades da saúde em Gaza disseram que 404 pessoas morreram e muitas outras ainda estão presas sob os escombros. Autoridades locais informaram que a maioria das fatalidades eram mulheres, crianças e idosos.
Uma mídia do Oriente Médio citou um líder do Hamas dizendo que um refém israelense foi morto no bombardeio.
Com as negociações sobre a extensão do cessar-fogo paralisadas, forças israelenses lançaram ataques esporádicos com drones e outros meios, resultando em mortes. Os ataques aéreos mais recentes foram os maiores em escala desde o início do cessar-fogo.
Israel vem pedindo ao Hamas para aceitar uma proposta dos EUA destinada a estender o atual cessar-fogo e proceder com a libertação dos reféns. O país também continuou a bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza desde 2 de março.
Forças israelenses alertaram residentes em Gaza em “zonas de combate perigosas” perto da fronteira israelense para evacuar, sugerindo que eles estão preparados para expandir seus ataques.
O Hamas divulgou uma declaração, dizendo que Netanyahu e seu governo decidiram derrubar o acordo de cessar-fogo, expondo os reféns a um destino desconhecido.
O grupo também disse que “aderiu ao acordo até o último momento e estava disposto a mantê-lo”, acrescentando que Netanyahu havia escolhido “inflamar a guerra novamente”.
Fonte: NHK