
Produtos que a Amazon compra diretamente de vendedores contam por cerca de 40% das vendas da empresa (ilustrativa/banco de imagens)
A Amazon começou a cancelar alguns pedidos de fornecedores chineses após o anúncio das tarifas de Trump em 2 de abril, divulgam os sites de notícias Bloomberg e The Wall Street Journal.
A empresa multinacional de tecnologia teria cancelado alguns pedidos para produtos fabricados na China enquanto a nação asiática e os EUA continuam a enfrentar uma guerra comercial sobre tarifas.
Pedidos foram cancelados para cadeiras de praias, scooters, aparelhos de ar-condicionado e outros produtos de vários vendedores com sede na China e outros países asiáticos, divulgou na quarta-feira (9) o site Bloomberg, citando um documento revisado pelo site de notícias e pessoas com conhecimento do assunto.
Os pedidos foram cancelados após o presidente Donald Trump ter anunciado tarifas sobre a China e mais outros 180 países e territórios em 2 de abril, divulgou o Bloomberg.
O The Wall Street Journal também divulgou na quarta-feira que consultores de comércio eletrônico que trabalham com vendedores da Amazon e outros disseram ao jornal que a Amazon cancelou alguns pedidos de vendedores da China após tarifas terem sido anunciadas.
Produtos que a Amazon compra diretamente de vendedores contam por cerca de 40% das vendas da empresa, enquanto outros 60% vêm de produtos vendidos no site varejista de empresas de pequeno porte independentes, disse o jornal.
A Amazon se negou a fazer comentários aos sites do Bloomberg e The Wall Street Journal e não respondeu a um pedido de comentário do site USA Today.
Em seu mais recente relatório anual, a Amazon disse que restrições comerciais, eventos geopolíticos e outros fatores “poderiam afetar de forma adversa nossos resultados operacionais” devido a sua independência em vendedores e fornecedores sediados na China.
Fonte: Usa Today