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O governo japonês informou sobre a ajuda humanitária ao Mianmar e os militares decidiram por trégua temporária.
Bombeiros e socorristas em meio ao caos (FNN)
O secretário-chefe de gabinete do Japão, Yoshimasa Hayashi, falou da prontidão para fornecer ajuda emergencial de 6 milhões de dólares (aproximadamente 900 milhões de ienes) por meio das organizações internacionais, para Mianmar, como assistência humanitária, diante da tragédia causada pelo forte terremoto ocorrido em 28 do mês passado, em uma coletiva de imprensa na quarta-feira (2).
Também informou que ainda há um cidadão japonês desaparecido em Mandalay, Mianmar, e que outro foi encontrado ferido em Bangkok, Tailândia. Até o momento, foram confirmados 3 japoneses feridos. Dois dos feridos foram encontrados em Mandalay e ninguém corre risco de vida, informou.
Prédio que desabou em Mandalay e entre os desaparecidos está um cidadão japonês (FNN)
O número de mortos pelo terremoto em Mianmar passou de 3 mil vítimas, mas ainda há 373 pessoas desaparecidas. O número de pessoas feridas aumentou para 4.515.
Resgatistas buscam desaparecidos entre os escombros (FNN)
Na quarta-feira, a junta militar que está atualmente no poder do país declarou um cessar-fogo temporário até 22 de abril, com a intenção de facilitar os esforços de socorro às vítimas do desastre gigantesco causado pelo terremoto.
O país enfrenta uma guerra civil intensificada após o golpe militar em 2021. O conflito envolve o exército birmanês, o Tatmadaw, e a Força de Defesa do Povo (PDF), um braço armado da oposição.
Um veículo de mídia independente informou que, na terça-feira (1.º), um comboio de equipes de resgate enviadas da China foi atacado por tropas de Mianmar enquanto entregava suprimentos de socorro às vítimas do desastre no nordeste do estado de Shan. Um porta-voz militar disse à JNN que eles “dispararam tiros de advertência” porque o grupo ignorou ordens de parar em um posto de controle.
Em meio a essa tragédia, essa bandeira branca por 3 semanas é necessária e ajudará na ajuda humanitária.
Fontes: FNN, NHK e JNN
