
Canhão de artilharia da China (FNN)
A tensão de praticamente 2 dias em Taiwan chegou ao fim, com o anúncio da China sobre o fim dos exercícios militares em torno da nação insular, na noite de quarta-feira (2), horário do Japão.
A China exerceu uma pressão militar sem precedentes sobre o presidente de Taiwan, Lai Ching-te, a quem vê como um forte inimigo.

Duas fotos do porta-aviões Shandong da China (FNN)
A declaração alertou que a China “se oporia resolutamente a qualquer tentativa de independência de Taiwan” e sugeriu a possibilidade de continuar os exercícios militares no futuro.
“A missão foi concluída sem problemas”, anunciou o Exército de Libertação Popular (PLA). O PLA também conduziu “treinamento de fogo real de longo alcance” no Mar da China Oriental, anunciou o porta-voz Shi Yi. “As tropas permanecem em alerta máximo, continuam treinando soldados e fortalecendo sua prontidão de combate, e se oporão resolutamente a qualquer tentativa de independência de Taiwan“, disse o comunicado do governo chinês.
Os exercícios militares de dois dias contaram com a participação do exército, da marinha e da força aérea da China, bem como de sua força de foguetes, que também opera mísseis nucleares, e incluiu treinamento para tomar a superioridade aérea e marítima e bloquear rotas de navegação importantes, bem como treinamento com munição real no Mar da China Oriental. Essa mobilização de intimidação foi chamada de “Strait Thunder-2025A”, ou “trovão do estreito”, em tradução livre.

Porta-aviões Shandong (FNN)
Por outro lado, o Ministério da Defesa Nacional de Taiwan anunciou que, em conexão com os exercícios de 1.º e 2, avistou 36 aeronaves militares chinesas, bem como 31 embarcações, incluindo o porta-aviões Shandong e embarcações da Guarda Costeira da China, ao redor de Taiwan, o que colocou o país em alerta máximo.

Imagem: Google Maps
Fontes: JNN, FNN, NTV e Bloomberg