
Foto ilustrativa de mulher presa (PM)
Um resumo da Agência Nacional de Polícia do Japão (NPA) revelou que, embora o número de crimes cometidos por “visitantes estrangeiros” no país presos pela polícia das províncias no ano passado tenha diminuído significativamente em comparação ao histórico do país, aumentou pelo segundo ano consecutivo.
O termo “visitantes estrangeiros” é aplicado àqueles que não tenham residência estabelecida no Japão, militares dos EUA e os status de visto desconhecido.
A NPA está intensificando sua repressão após casos de furtos por grupos de crime organizado terem sido confirmados, nos quais os criminosos se conheceram por meio das redes sociais e depois furtaram grandes quantidades de produtos em farmácias e outros lugares para enviar de volta aos seus países de origem.
De acordo com os dados compilados pelas polícias das 47 províncias, foram 12.170 estrangeiros visitantes presos por 21.794 crimes, incluindo furtos, roubo e violação da lei de imigração.
Embora esses números sejam significativamente menores do que em 2005, com 47.865 casos e em 2004 com 21.842 presos, representam uma preocupação.
Por nacionalidade dos estrangeiros visitantes, os vietnamitas aparecem no topo, especialmente pelos casos de furtos em drogarias do Japão.
- 3.990 vietnamitas
- 2.011 chineses
- 732 filipinos
- 644 tailandeses
- 578 brasileiros, entre outros
Atuação dos visitantes estrangeiros e os tipos de crimes

Foto meramente ilustrativa de policial de Tóquio (PM)
As regiões que mais tiveram danos por causa desses crimes cometidos pelos visitantes estrangeiros foram os principais destinos, mas a atuação foi em todas as províncias.
- Kanto: 9.621 presos
- Tokai: 2.806 presos
- Kinki: 2.115 presos
Por tipo de crime, o furto foi o mais comum, com 9.103 casos, dos quais 2.252 foram prejudicando lojas. Houve casos confirmados de criminosos que se reuniram por meio de mídias sociais para furtar grandes quantidades de produtos de farmácias e lojas de roupas e enviá-los de volta para seus países de origem.
Diante desses dados, a NPA pede aos setores mais afetados como drogarias e lojas de roupas que tomem medidas para dificultar os furtos.
Mas também ocorreram crimes com elevado grau de gravidade como assassinato, roubo, incêndio criminoso, estupro, sequestro e tráfico de pessoas, além de outros como furto de veículos.
Fontes: NPA, NHK e Nikkei