No Japão mercado recua muito e nos EUA derrete a um nível não visto há 5 anos

Os mercados do Japão, Estados Unidos e da Europa despencaram mais uma vez. A moeda japonesa está mais valorizada em relação ao dólar.

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mercado

Foto ilustrativa de mercado derretendo (PM)

O mercado de ações de Tóquio despencou em todos os setores na tarde de sexta-feira (4), com o índice Nikkei caindo mais de 1,3 mil ienes em determinado momento. Esta é a primeira vez em cerca de 8 meses, desde agosto do ano passado, que o preço derrete abaixo da marca de 34 mil ienes

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O mercado continua turbulento desde o anúncio oficial do tarifaço de Trump, com reflexo muito mais severo do que o esperado. O Dia da Libertação anunciado pelo presidente americano se transformou em Dia da Liquidação, no linguajar dos internautas nas redes sociais.

Painel da bolsa em Tóquio, às 13h50 de sexta-feira (JNN)

Além das ações do setor automobilístico, que são afetadas por tarifas, as das companhias de metais não ferrosos e financeiras, que são vulneráveis ​​à crise econômica, também tiveram quedas notáveis. Ações relacionadas a semicondutores, que têm um grande impacto no índice Nikkei, também estão caindo em valor.

No mercado americano a situação não está diferente. No dia anterior, quinta-feira (3), no horário de Nova Iorque, as ações também despencaram e ao observar os dois gráficos, o comportamento é parecido, com o Dow Jones amargando o quinto dia de perda de pontos. A queda foi de US$ 1.679,39 fechando em US$ 40.545,93 em apenas um dia, na quinta-feira.

Comparativo dos gráficos das bolsas de Tóquio (azul) e de Nova Iorque mostra que têm o mesmo comportamento, ambas derreteram nos 2 últimos dias (Yomiuri)

Foi o menor nível em cerca de 7 meses por causa do tarifaço de Trump com o receio de uma recessão econômica. Foi o maior declínio em um dia em quase 5 anos, desde 11 de junho de 2020. A Apple despencou 9%, enquanto a gigante dos semicondutores Nvidia caiu 8%.

O Japão foi tarifado a 24% por Trump, sendo que a indústria automobilística, 25%. Por conta disso, no mercado de Nova Iorque o iene foi negociado em torno de 145,10 em relação ao dólar, o maior nível em cerca de 6 meses. No Japão, na sexta-feira, houve um movimento de compra da moeda japonesa, fortalecendo-a ao nível de 145,55 frente ao dólar americano.

Painel às 10h30 de sexta-feira (JNN)

A situação não é diferente na Europa. O DAX da Alemanha despencou 3%, o CAC da França perdeu 3,3% e FTSE 100 da Grã-Bretanha caiu 1,6%. No Reino Unido e na França, as ações das marcas de luxo como Burberry e LVMH tiveram declínios notáveis.

Os especialistas preveem que essa incerteza deverá continuar na próxima semana, por causa do futuro imprevisível em torno do tarifaço. Mas, até que as negociações dos respectivos países com Trump sejam concluídas, poderá levar meses. É um momento de inverno na economia.

Veja um dos posts, cujo autor diz que o Dia da Libertação se transformou em Dia da Liquidação: as ações das maiores companhias do mundo tingidas de vermelho.

Fontes: Yomiuri, JNN e FNN

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Empresas japonesas correm para se adaptar ao impacto das tarifas recíprocas de Trump

Publicado em 4 de abril de 2025, em Sociedade

Algumas empresas podem aumentar os preços, mas ainda estão analisando os impactos do tarifaço de Donald Trump.

Uma loja da Uniqlo em Nova Iorque, nos EUA (ilustrativa/banco de imagens)

Principais empresas japonesas estão correndo para se adaptarem ao impacto das tarifas recíprocas do presidente dos EUA, Donald Trump.

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A fabricante de bebidas Ito-en exporta chá verde, seu produto principal, e outros itens para os EUA. A empresa pode aumentar os preços quando as novas tarifas entrarem em vigor na semana que vem. Ela teme que isso possa sufocar a demanda do consumidor.

A Ito-en começou a discutir a construção de sistemas de fornecimento flexíveis, incluindo estabelecer uma base de produção nos EUA.

A operadora da Uniqlo, a Fast Retailing, que opera 70 lojas nos EUA, está avaliando o impacto das tarifas aplicadas a países como China e Vietnã, onde ela fabrica muitas de suas peças de roupas.

Algumas empresas com bases de fabricação nos EUA esperam impacto limitado das tarifas.

A grande fabricante de cerveja Asahi Group Holdings tem uma fábrica operada por uma subsidiária local. A empresa diz que o impacto das tarifas será inexpressivo.

Fonte: NHK

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