
Foto da brasileira que ainda não foi resgatada (@ajulianamarins)
A brasileira que escalava o Monte Rinjani, um vulcão ativo na Ilha de Lombok, na Indonésia, e despencou da trilha, na sexta-feira (20) no Brasil e sábado (21) no Japão, ainda não foi resgatada.
Juliana Marins, 26 anos, fazia um mochilão pelo Sudeste Asiático e, depois de passar por alguns países, foi para a Indonésia. Contratou um serviço de guia para subir o Rinjani, mas acabou escorregando da trilha e caiu em um abismo, inicialmente a cerca de 300 metros de profundidade, mas depois constatou-se que está a cerca de 500 metros.
A Equipe Conjunta de Busca e Salvamento da Indonésia continua o processo de resgate, mas a forte neblina e as condições da montanha não têm ajudado. Segundo o último post no Instagram, “Às 06h30 do horário local de terça-feira (24), a vítima foi monitorada com sucesso usando um drone, em uma posição presa em um penhasco rochoso a uma profundidade de ± 500 metros e visualmente imóvel”.
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De acordo com os relatos, dois socorristas foram mobilizados para chegar ao local da vítima brasileira e verificar o segundo ponto de ancoragem a uma profundidade de ±350 metros. Entretanto, após observação, foram encontradas duas grandes saliências antes de se chegar à vítima, impossibilitando a instalação de ancoragens.
“Essa evacuação enfrentou terrenos extremos e clima dinâmico, com neblina espessa que diminuiu a visibilidade e aumentaram os riscos. Por razões de segurança, a equipe de resgate foi puxada de volta para uma posição segura”, informou.
As tentativas de resgate vêm sendo realizadas desde sábado, no horário local. Segundo o relato, às 20h a equipe desceu até 300 metros, mas ainda não havia alcançado a vítima, tentou chamá-la, mas não obteve resposta dela.
Pai da brasileira tomou voo para Indonésia mas não consegue chegar
Segundo o jornal Zero Hora, “o pai dela, Manoel Marins, está viajando rumo à Indonésia para acompanhar a operação de resgate, mas na segunda-feira permanecia em Lisboa, Portugal. Isso porque, para chegar à Indonésia, o voo precisa passar por Doha, no Qatar. O espaço aéreo está fechado em função de ataques do Irã a uma base militar dos Estados Unidos no país”.
Já passou o período crítico de 72 horas para resgates em áreas selvagens, por isso, considera-se o uso de helicóptero para o trabalho.
Fontes: divulgação do Ministério das Florestas da República da Indonésia, Zero Hora e Banda B







