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Revogação dos vistos americanos de Alexandre de Moraes e mais 12 ‘aliados’

| Brasil, Notícias do Mundo

O governo americano sancionou a revogação dos vistos de Alexandre de Moraes e mais 12 ‘aliados’, entre eles mais 7 do STF.

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revogação dos vistos

Alexandre de Moraes (© Valter Campanato/Agência Brasil)

No Brasil, não se fala em outro assunto a não ser a “revogação dos vistos de Moraes e seus aliados na corte, bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato“, segundo o post no X, do secretário norte-americano Marco Rubio, às 20h21 de sexta-feira (18) no horário de Brasília.

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A notícia se espalhou rapidamente noite adentro pela imprensa brasileira e não foi só Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que teve a revogação dos vistos, mas outras 12 pessoas, incluindo mais ministros e até chefe da Polícia Federal (PF), nomes divulgados ao longo da noite.

  1. Luís Roberto Barroso, presidente do STF, que tem uma filha morando nos Estados Unidos 
  2. José Antônio Dias Toffoli, ex-advogado do Lula e ministro do STF 
  3. Cristiano Zanin, ministro do STF  
  4. Flávio Dino, ministro do STF 
  5. Cármen Lúcia, ministra do STF 
  6. Edson Fachin, vice-presidente do STF  
  7. Gilmar Mendes, vice-presidente do STF 
  8. Paulo Gonet, procurador-geral da República (PGR)
  9. Rodrigo Otavio Soares Pacheco, foi presidente do Senado e do Congresso Nacional
  10. Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF
  11. Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF
  12. Fábio Schor, delegado da PF

Os ministros André Mendonça, Luiz Fux e Nunes Marques não foram alvo dessa sanção de revogação dos vistos.

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“O presidente Donald T. Trump deixou claro que seu governo responsabilizará os estrangeiros responsáveis pela censura de expressão protegida nos Estados Unidos. A caça às bruxas política do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não apenas viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil, atingindo os americanos.”, diz o texto traduzido, do secretário do governo americano, Marco Rubio, explicando o motivo da revogação dos vistos com efeito imediato.

Essa sanção da revogação dos vistos veio logo depois das medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, na sexta-feira (18), obrigado ao uso de tornozeleira eletrônica e uma série de restrições. 

Após a revogação dos vistos, virá a Lei Magnitsky?

EUA revogam vistos de Moraes e 12 aliados 2

Foto ilustrativa de visto dos EUA (PM)

A Lei Magnitsky é oficialmente conhecida como “Russia and Moldova Jackson-Vanik Repeal and Sergei Magnitsky Rule of Law Accountability Act of 2012”. 

É uma legislação dos Estados Unidos que permite a imposição de sanções a indivíduos estrangeiros envolvidos em corrupção grave ou violações de direitos humanos. 

A lei foi inicialmente criada em resposta à morte do advogado russo Sergei Magnitsky, que denunciou um esquema de corrupção na Rússia e morreu sob custódia. Em 2016, a lei foi expandida para abranger indivíduos de qualquer país. 

Se os mesmos nomes do STF, a começar pelo ministro Alexandre de Moraes, entrarem nessa lista poderão enfrentar bloqueio de bens e contas bancárias nos Estados Unidos, além da revogação do visto

A lei é aplicada a pessoas físicas ou jurídicas e organizações suspeitas de crimes financeiros ou violações dos direitos humanos.

O presidente Trump poderá aplicar a lei e enviá-la ao congresso para ser aprovada, anexando as provas. 

Moraes reage contra Eduardo Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do (STF), escreveu no sábado (19) que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro intensificou a prática de condutas ilícitas depois que medidas cautelares foram impostas contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, entre elas a instalação de uma tornozeleira eletrônica.

Essa foi a primeira reação dele depois da notícia da revogação dos vistos, não só para ele como para sua família. É que Eduardo Bolsonaro agradeceu a decisão de Trump, disse que quer Magnistky e fez uma paródia escrevendo “Make Brazil Free Again”.

Lula disse que a revogação dos vistos é arbitrária, mas ele se mete em outros países 

Após a notícia da revogação dos vistos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou, no sábado, solidariedade aos ministros do STF após as sanções impostas pelos Estados Unidos a Alexandre de Moraes e “aliados na Corte”. Em nota, o presidente classificou a medida de arbitrária e sem fundamento.

Lula ressaltou que tentativas de interferir na Justiça de outro país desrespeita o direito internacional. “A interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações”, acrescentou.

Mas, ele deve ter se esquecido de fatos recentes, se intrometendo nos países alheios. Na cúpula do Brics, que ocorreu na Argentina, em 3 de julho, pediu liberdade para a ex-presidente Cristina Kirchner, condenada por corrupção, posando com um cartaz “Cristina Libre”, deixando Milei desconfortável. E ainda por cima, foi visitá-la na cadeia.

Em 25 de junho, Lula usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para mandar buscar a ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, que deveria estar presa, junto com seu marido, condenados por corrupção, que envolve a Lava Jato, para lhe dar asilo diplomático. 

Fontes: Agência Brasil, Metrópoles e X


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