AstraZeneca anuncia suspensão de estudo de vacina contra Covid-19

Um porta-voz da AstraZeneca confirmou que a pausa nas vacinações cobre estudos nos EUA e em outros países.

Na imagem, instalação da AstraZeneca em Sodertalje, na Suécia (banco de imagens PM)

Estudos de ampla escala da vacina candidata contra Covid-19 da AstraZeneca estão temporariamente suspensos enquanto a companhia investiga se uma doença “potencialmente inexplicável” de um receptor é um efeito colateral da imunização.

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Em uma declaração emitida na terça-feira (8), a companhia disse que seu “processo de revisão padrão causou uma pausa na vacinação para permitir revisão de dados seguros”.

A AstraZeneca não revelou qualquer informação sobre o possível efeito colateral, com exceção de chamá-lo  de “uma doença potencialmente inexplicável”. O site de notícias de saúde STAT reportou a pausa no teste, dizendo que o possível efeito colateral ocorreu no Reino Unido.

Um porta-voz da AstraZeneca confirmou que a pausa nas vacinações cobre estudos nos EUA e em outros países.

No fim de agosto, a AstraZeneca começou a recrutar 30 mil pessoas nos EUA para seu maior estudo da vacina. Ela também está testando a vacina, desenvolvida pela Universidade Oxford, em milhares de pessoas no Reino Unido, e em estudos menores no Brasil e África do Sul.

Outras duas vacinas estão em amplos testes de estágio final nos EUA, uma desenvolvida pela Moderna Inc. e outra pela Pfizer e a BioNTech da Alemanha. Essas duas vacinas funcionam de forma diferente daquela da AstraZeneca, e os estudos já recrutaram cerca de dois terços dos voluntários necessários.

Pausas temporárias de estudos médicos de grande escala não são incomuns, e investigar quaisquer reações graves e inexplicáveis é uma parte obrigatória do teste de segurança. A AstraZeneca apontou que é possível que o problema possa ser uma coincidência. Doenças de todos os tipos surgem em estudos com milhares de pessoas.

É provável que a doença inexplicável foi grave o suficiente para exigir hospitalização e não um efeito colateral leve como febre ou dor muscular, disse Deborah Fuller, pesquisadora da Universidade de Washington que está trabalhando em uma vacina contra Covid-19 diferente que não iniciou testes em humanos.

As ações negociadas da AstraZeneca caíram mais de 6% horas após reportagens de que o ensaio havia sido suspenso.

Fonte: Asahi

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Companhias japonesas ‘fazem fila’ para obter subsídios de ‘saída da China’

Publicado em 9 de setembro de 2020, em Ásia

A pandemia de coronavírus destaca o risco de ter redes de fornecimento concentradas em uma única região, principalmente na China.

Fábrica de equipamento de proteção individual (ilustrativa/banco de imagens PM)

O governo japonês tem visto um aumento impressionante de interesse em subsídios para trazer a produção de volta ao país, enquanto a pandemia de coronavírus destaca o risco de ter redes de fornecimento concentradas em uma única região, principalmente na China.

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O programa para promover fabricação doméstica tinha ¥220 bilhões (US$2,07 bilhões) reservados no orçamento suplementar do ano fiscal de 2020. Na primeira rodada, que se encerrou em junho, o governo aprovou 57 projetos totalizando ¥57,4 bilhões, ou mais da metade das 90 solicitações.

A segunda rodada, que finalizou em julho, teve uma resposta muito maior: 1.670 solicitações no valor de cerca de ¥1,76 trilhão – 11 vezes a quantia restante no orçamento. Os beneficiários serão escolhidos em outubro após uma revisão por especialistas externos.

Embora o governo atualmente não tenha planos de reservar mais fundos para o programa, alguns dos candidatos buscando suceder Shinzo Abe como primeiro-ministro, mencionaram medidas para dar suporte à diversificação de redes de fornecimento.

Outras 30 companhias foram aprovadas para receber o suporte sob um programa separado no valor de ¥23,5 bilhões focado em transferências de produção para o Sudeste Asiático.

Os subsídios se aplicam a fabricação de produtos que são importantes para a saúde pública ou são produzidos amplamente em poucos países específicos. A maioria dos projetos aprovados anteriormente envolve máscaras e produtos médicos. Os subsídios cobrem uma certa parte dos custos, limitados a ¥15 bilhões por projeto.

Os projetos subsidiados tendem a envolver companhias diversificando suas redes de produção, a fim de fornecer mais segurança no caso de uma emergência, ao invés de simplesmente encerrar operações estrangeiras e trazê-las de volta para casa.

Particularmente, a China vem perdendo atrativo como destino de fabricação, visto que custos de trabalho no país aumentaram.

Em uma pesquisa realizada em 2019 com companhias japonesas feita pela JETRO (Japan External Trade Organization) que usaram custos de fabricação no Japão como a base de 100, aqueles na China ficaram em 80, com o Vietnã ligeiramente inferior, a 74.

Fonte: Asia Nikkei

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