Cruzeiro Costa Atlantica: sobe para 48 casos

Teve aumento de testados positivo dentre os tripulantes do navio de cruzeiro italiano aportado em Nagasaki.

Navio de cruzeiro Costa Atlantica fotografado do helicóptero do jornal Asahi, na manhã de quinta-feira

Na quinta-feira (23) mais 14 dos tripulantes testaram positivo e assim sobe para 48 casos de infecção dentro do navio de cruzeiro italiano Costa Atlantica ancorado no Porto de Nagasaki (cidade e província homônimas).

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Autoridades de Nagasaki e membros da Força de Autodefesa trabalham juntos para realizar teste urgentemente em todos os tripulantes, 623, todos de nacionalidade estrangeira. O primeiro caso foi confirmado em 14 de março e depois mais 33 na quarta-feira.

Equipes da Força de Autodefesa chegam por volta das 10h de quinta-feira (Yomiuri)

Dos 14 novos casos, 7 são responsáveis ​​pelo preparo das refeições e mais 7 pela distribuição. Como estão isolados nos quartos dentro do navio o estado de cada um está sendo confirmado.

Os demais com confirmação até quarta-feira estão internados em hospitais da cidade de Nagasaki e um, estrangeiro, na faixa dos 40, se encontra em estado grave, necessitando de equipamento de respiração artificial.

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar enviou médicos e conta com a ajuda da Força de Autodefesa. Foram realizados testes em 127 até o momento, dos quais 48 tiveram confirmação. 

Para evitar a propagação os que se encontram saudáveis continuam isolados dentro do navio, informou a NHK. 

Porém, segundo o jornal Asahi, soube-se que entre 50 a 60 da tripulação foram encaminhados de ônibus fretado, para o aeroporto, com destino a Fukuoka em 27 de março, de onde teriam partido para seus países de origem. Na data anterior essas pessoas deixaram o navio e foram para um hotel da cidade. Assim sendo, pode não ser 623 no total. 

Fontes: NHK, Yomiuri e Asahi 

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Espanha está mandando de volta para a China testes de coronavírus com defeito

Publicado em 23 de abril de 2020, em Notícias do Mundo

Um segundo lote de testes com defeito está sendo mandado de volta para a China, o qual deveria ser substituto para a primeira remessa, também com falha.

Um kit de teste rápido para coronavírus (ilustrativa/PM)

A Espanha descobriu defeitos em um segundo lote de testes de coronavírus comprado de uma companhia chinesa destinado a substituir a primeira remessa, também com falha.

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O Ministério da Saúde da Espanha confirmou ao jornal El País que está tentando receber um reembolso pelos testes que havia comprado da Bioeasy, uma companhia chinesa, após testar uma amostra e descobrir que os testes não eram sensíveis o suficiente para detectar casos de coronavírus.

O novo lote era destinado a substituir 58 mil testes que a Bioeasy havia enviado à Espanha no mês passado, divulgou o El País. A Espanha então determinou que os testes não podiam detectar consistentemente casos positivos e decidiu devolvê-los.

O El País divulgou que após as falhas com o primeiro lote, a Bioeasy sugeriu trocar os testes por outra forma de testagem que exigia uma máquina para ler o resultado, e disse que forneceria o aparelho gratuitamente.

Mas à luz dos problemas com os testes, a Espanha agora quer um reembolso para o pedido inteiro de 640 mil testes.

A Espanha também abandonou seu plano para usar testes rápidos, de acordo com o El País, dependendo ao invés disso de testes que buscam anticorpos em pessoas recuperadas e em uma forma mais cara de buscar o vírus no DNA dos indivíduos.

O primeiro lote de testes não pôde identificar consistentemente casos positivos de coronavírus

O El País divulgou em março que autoridades da saúde examinaram testes rápidos, os quais deveriam oferecer resultado preciso dentro de minutos, e percebeu que eles não eram capazes de identificar corretamente as pessoas com o vírus em 30% das vezes.

Fontes disseram ao jornal na época que os testes deveriam ter tido uma sensibilidade de mais de 80%, que é o padrão exigido pelo Centro de Prevenção de Controle de Doenças dos EUA para testes rápidos de influenza.

Separadamente, a Espanha fez um pedido de equipamento médico no valor de 432 milhões de euros da China, incluindo 5.5 milhões de testes.

O primeiro lote chegou enquanto a Espanha estava lutando contra o pior de sua crise e o número de mortes no país havia subido para 4 mil, tornando-se na época o segundo país mais infectado do mundo pelo vírus após a Itália.

O número de infecções na Espanha ainda é o segundo mais alto no mundo. Mais de 21 mil pessoas morreram no país, e suas mais de 208 mil infecções são a segunda após os EUA.

Mas seus novos casos desaceleraram, o número de mortes diminuiu pela metade e seu parlamento está discutindo medidas para iniciar lentamente a reabertura do país.

A China se distanciou da Bioeasy, dizendo que não é uma vendedora autorizada

A embaixada chinesa na Espanha tuitou após relatos dos problemas com o primeiro lote enviado ao país europeu, dizendo que a Bioeasy não tinha licença da Administração Nacional de Produtos Médicos da China para comercializar seus produtos.

Ela também disse que a Bioeasy não estava na lista de fabricantes que o Ministério do Comércio Chinês havia fornecido à Espanha, e que suprimentos médicos que a China estava doando a outros países não incluíam produtos da Bioeasy.

O governo da Espanha disse que a Bioeasy tinha permissão para exportar à União Europeia, e declarou que havia comprado testes de um distribuidor espanhol ao invés de diretamente da Bioeasy, divulgou o El País.

Desde então, a China reprimiu exportações de equipamento médico, dizendo que qualquer companhia que exportar testes de coronavírus precisa obter um certificado de registro junto à Administração Nacional de Produtos Médicos.

A China também abriu uma investigação sobre a Bioeasy no mês passado após relatos do primeiro lote de testes com defeito.

A pandemia resultou em um auge de produção de equipamentos médicos na China, com 38 mil novas companhias no país até agora em 2020 se registrando para fabricar ou comercializar máscaras.

Outros países também citam falhas em equipamento médico de companhias chinesas

A Holanda, Turquia e Irlanda estão entre os países reportando problemas com equipamento comprado da China, como máscaras e testes.

O governo do Reino Unido também fez um pedido de 3.5 milhões de testes da China, os quais não funcionaram. O jornal New York Times divulgou que esses vieram de duas companhias, da AllTeste Biotech e da Wondfo Biotech.

A Índia também relatou mal funcionamento em testes de anticorpos que ela pediu da China, e interrompeu o uso de alguns testes rápidos.

Fonte: Business Insider

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