Barack Obama virá ao Japão

Obama discutirá com o primeiro-ministro Shinzo Abe questões relacionadas aos programas nucleares e de mísseis norte-coreanos.

Barack Obama recebe presente de de Shinzo e Akie Abe no Palácio Akasaka em Tóquio, 24 de abril de 2014 (Wikimedia/foto oficial da Casa Branca por Pete Souza)

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama visitará o Japão no final deste mês e discutirá com o primeiro-ministro Shinzo Abe questões relacionadas aos programas nucleares e de mísseis norte-coreanos, informou uma fonte do governo japonês na segunda-feira (6).

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De acordo com a fonte, as organizações finais estão em curso para a visita de Obama, que assumiu como presidente dos EUA no período de 2009 a 2017. A visita de Obama ao Japão poderá ocorrer entre 24 e 25 de março.

Obama, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz por sua intenção declarada em buscar um mundo sem armas nucleares, se tornou em 2016 o primeiro presidente em exercício nos Estados Unidos a viajar a Hiroshima, local do primeiro bombardeio atômico americano no estágio final da Segunda Guerra Mundial.

Obama e Abe também visitaram Pearl Harbor no Havaí em uma demonstração de reconciliação entre os dois inimigos da Segunda Guerra.

Fonte: Mainichi
Imagem: Wikimedia

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Nova espécie de animal ‘indestrutível’ é encontrada no Japão

Publicado em 6 de março de 2018, em Notícias do Mundo

Também conhecido como urso d’água, o animal microscópico foi descoberto no estacionamento de um prédio no Japão.

Nova espécie de tardígrado, o Macrobiotus shonaicus, foi descoberta no Japão (foto cortesia de Daniel Stec, Kasuharu Arakawa e Lukasz Michalczyk via National Geographic)

Descoberta em um estacionamento no Japão, a espécie de tardígrado pode fornecer pistas sobre como o animal sofreu alterações ao longo do tempo.

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Tardígrados são espécies microscópicas, organismos flexíveis – e o que é conhecido sobre seu mundo acaba de se tornar um pouco maior.

Kazuharu Arakawa, pesquisador da Universidade de Keio em Tóquio, coletou um espécime quando estava reunindo amostras no estacionamento do prédio onde mora na cidade de Tsuruoka.

Ele colheu um punhado de musgo que sobressaía o concreto e o levou ao laboratório para teste.

Após encontrar o microanimal e analisar seu DNA, Arakawa e seus colegas poloneses reproduziram o minúsculo tardígrado. O que diferencia essa nova espécie – que recebeu o nome de Macrobitus shonaicus – das outras são suas patas volumosas e ovos irregulares.

Um documento com as descobertas foi publicado em 28 de fevereiro no jornal PLos One.

Tardígrados vivem em ambientes extremos

Os tardígrados foram descobertos pela primeira vez em 1773 por um zoólogo alemão, mas eles não foram completamente caracterizados até há poucos anos.

Também chamados de “urso d’àgua”, as criaturas são organismos rechonchudos com várias patas e podem ser vistas com o uso de um microscópio.

Os ursos d’água têm olhos primitivos, medem cerca de 0.02 polegadas de comprimento e vêm sendo encontrados em todos os ambientes na Terra, do profundo mar escuro à floresta tropical e úmida.

Eles podem viver por décadas e descobriu-se que tardígrados fossilizados remontam há mais de 500 milhões de anos.

O animal também é conhecido como urso d’água (Washington Post)

Cientistas vêm testando tardígrados por anos, aquecendo-os a temperaturas de até 150 graus Celsius e congelando-os a 165 graus negativos.

Eles também enviaram tardígrados ao espaço e os trouxeram de volta. Em ambientes extremos, os animais entram em um tipo de hibernação chamada de criptobiose, em que eles se recuam em uma bola seca e compacta, permanecendo latentes por um período de tempo indefinido.

Há poucos anos, um tardígrado descongelado sobreviveu após ficar congelado por 30 anos. Eles podem suspender seus metabolismos e sobreviver a quantidades imensas de pressão.

168º espécie descoberta no Japão

Essa nova espécie é a 168º que foi descoberta no Japão. No mundo, há mais de mil espécies diferentes de tardígrados e cerca de 20 novas são encontradas a cada ano.

Os órgãos visuais, bocas e formato das patas do M.shonaicus são similares àqueles encontrados em outros tardígrados, mas essa nova espécie tem uma dobra extra na superfície interna de suas patas.

A habilidade dos tardígrados de resistirem a temperaturas congelantes pode ajudar os cientistas a criarem vacinas liofilizadas.

Esses materiais podem ser armazenados a temperaturas mais altas do que as vacinas tradicionais e precisam somente de adição de água um pouco antes de serem usadas.

A resistência dos ursos d’àgua à desidratação podem ajudar os cientistas com informações sobre como preservar materiais biológicos como células, culturas e produtos da carne.

Fonte e imagem: National Geographic

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