Criança brasileira no Japão envolvida em grupo de suicídio coletivo

Criança brasileira esteve envolvida em grupo de suicídio coletivo e de ressuscitação, em nome da aventura, no Japão. Um alerta para as famílias no Japão.

Desafio de atravessar o ‘portal’ e voltar à vida 1 hora depois (foto ilustrativa: Pixabay)

Com o intuito de alertar a comunidade brasileira, a tia de uma criança revelou detalhes da ação de um grupo de suicídio coletivo, estudantes de uma escola japonesa. Os nomes usados na matéria são fictícios para preservar a identidade das duas pessoas, a pedido da entrevistada, residente na região Tokai.

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Recentemente, em junho, a brasileira Tânia, tia da Maira, 13 anos, percebeu que a sobrinha estava estranha. “Ela é uma menina alegre e ativa. Mas, nessa noite, percebi que ela estava com uma fisionomia diferente, enquanto fazia sua suposta tarefa escolar”, conta. Ela prossegue dizendo que a sobrinha tinha acabado de voltar do parque onde teria ido brincar com os colegas da escola japonesa. Nascida e criada no Japão, Maira pouco fala o idioma pátrio e seu comportamento é típico de uma adolescente japonesa.

Intrigada com o comportamento da sobrinha, perguntou o que tanto escrevia no caderno. “Maira, transparente, acabou me contando que estava revendo as regras do grupo e o que ela precisava fazer. Contou que foi ao parque junto com seus colegas para o treino”, prossegue.

Para susto de Tânia, o suposto treino era para que os jovens “pudessem preparar o corpo, em boa forma, a fim de atravessar o ‘portal’ – algo como um desafio”, relatou a sobrinha. Lá eles teriam corrido e praticado flexão com a intenção de atravessar o ‘portal’ mais rápido, de forma mais eficiente.

Revelações com dor e choro

Enquanto ouvia a sobrinha relatando como seria atravessar o tal portal, ela ouviu o inesperado. “O portal tem que ser atravessado rápido, aí você morre e volta em 1 hora. O master (como é chamado o líder do grupo) contou que ele já fez isso 3 vezes”, revelou a sobrinha.

Segundo a tia, o grupo chama-se Mundo Paralelo (パラレルワールド) e no próximo encontro, o qual seria numa montanha, os 8 integrantes iriam fazer a travessia do tal portal. “Ou seja, iriam morrer para a ressuscitação em 1 hora”, revela.

Depois de dialogar com sua sobrinha, Maira a alertou de que esse era um grupo de suicídio. A tia, carinhosamente, explicou que iria para a escola no dia seguinte, conversar com a diretoria. Durante o diálogo, a sobrinha teria caído em prantos, como se estivesse acordando para a realidade. “Eu só pensava que seria uma aventura”, teria explicado Maira. “Ela chorou muito e pediu desculpas por ter participado desse grupo. Contou que alguma dizia para ela que não era para desistir disso, mas que estava entendendo que todos poderiam morrer”, relata a tia.

Parte das anotações no caderno: “Se morrer, ressuscita depois de 1 hora” na primeira linha. Destaque para “Mundo Paralelo” (foto cedida)

A escola não acreditou nesse desafio do suicídio coletivo

No dia seguinte, na escola, Tânia disse ter ficado horrorizada com a primeira reação dos professores. “Eles deram risada dizendo que isso é porque as crianças veem anime demais”, conta indignada.

Na sequência, eles mudaram de atitude porque ela disse que a sobrinha não ficará mais nessa escola, entregando o material dela e mostrando as anotações feitas pela sobrinha, no seu caderno. Inclusive, levou as escritas com os nomes dos demais 7 colegas. “Aí ficaram assustados porque viram que não estava brincando e que a atitude desses estudantes também não era uma simples brincadeira. Decidiram analisar o caso”, relata.

Games como Baleia Azul e Borda Pele

Depois da onda da Baleia Azul que provocou muitas vítimas de automutilação no mundo e no Brasil, a nova onda parece ser a Borda Pele. Esse também é um game de automutilação. Os jovens, através da grande rede internet são estimulados a bordar a pele, incluindo costurar boca ou pálpebras, como no anime Tokyo Ghoul.

Automutilação e suicídio coletivo

Tânia conta que ela nunca tinha ouvido falar desse tipo de desafio em escola japonesa, o qual estimula o suicídio coletivo. Ela soube do game Baleia Azul e achou esse tão grave quanto pois vai muito além da automutilação, o qual atingiu a sobrinha, que aparentemente não tem problemas emocionais. Apenas queria uma aventura, acreditando que de fato poderia retornar à vida 1 hora depois de atravessar o tal portal. No entanto, atrás da personalidade alegre e ativa da sobrinha, a sombra do desajuste familiar parece ter afetado momentaneamente o comportamento da menina.

Importante

A tia desta jovem brasileira alerta os pais e responsáveis pelas crianças para que fiquem atentos ao menor sinal de que algo está errado com elas. A sobrinha já está bem, depois de 2 dias do ocorrido, voltando ao normal na sua costumeira alegria de viver.

 

Fotos: Pixabay/cedida

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Ligações de Papua-Nova Guiné têm dado o que falar no Japão

Publicado em 30 de junho de 2017, em Sociedade

Tanto na comunidade brasileira quanto na sociedade japonesa o número de telefone da Papua-Nova Guiné tem gerado curiosidade. Confira a procedência.

Ligações da Papua-Nova Guiné têm dado o que falar, tanto na comunidade brasileira quanto na sociedade japonesa

Basta abrir as redes sociais para ver os comentários a respeito de determinados números de telefones estranhos. O interlocutor realiza a chamada e corta em seguida, sem escolher horário. O número do país da Oceania, Papua-Nova Guiné, fica registrado no histórico.

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Os números que mais geraram curiosidade e deixaram as pessoas intrigadas foram:

  • +675-7089-7251
  • +675-7089-4129
  • +675-7089-4066

Todos esses números são de telefone celular, da operadora local chamada Digicel, da região da cidade de Goroka, província de Easter Highland. O prefixo 675 é o código do país, sendo que os demais 8 dígitos são os números.

Segundo uma fonte de pesquisa no Japão, “as chamadas recebidas são de Papua Nova Guiné. Até o presente, o propósito ainda é desconhecido”. Essa fonte adverte aos usuários de telefone celular e smartphone para o cuidado de não retornar a chamada.

Em 4 de julho, o Sankei News coletou depoimento de uma fonte o qual disse “independente de ser ligação nacional ou internacional, o interlocutor registra o telefonema no histórico com a intenção de receber a chamada depois. Quando retorna, na maioria dos casos se trata de um serviço voltado para adulto, faturando uma alta soma de dinheiro”. Ele alerta para o cuidado de não retornar a chamada.

Mais de 12 mil pessoas receberam chamada

Os gráficos dessa fonte de análise indicam que as ligações desses números de telefone celular do país da Oceania tiveram início na quarta-feira (28), com pico na quinta-feira (29). Até 15h desta sexta-feira (30) havia 12.608 registros dessas ligações. A origem mais popular foi do número +675-7089-4066, com pico de 4.930 chamadas na quinta-feira.

Pico de acesso do no. de telefone +675-7089-4066 foi na quinta-feira (29)

Quanto custa retornar a ligação para Papua-Nova Guiné

Nos perfis do Facebook, alguns brasileiros postaram sobre o assunto e cada um deles gerou comentários. Um deles, foi de uma mulher informando que seu filho retornou a ligação.

Cada operadora pratica uma tabela de preço para ligações internacionais. Confira.

Fontes: TelNavi e operadoras
Imagem ilustrativa: Google Maps/divulgação

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