Uma grande equipe composta por pesquisadores da Riken e da Universidade de Tóquio desenvolveu uma célula de energia solar ultrafina, esticável e lavável. Ela foi tema de publicação em uma revista científica – Nature Energy – na segunda-feira (18), como aplicável em equipamentos wearable (vestíveis, na tradução livre).
Representantes da equipe de pesquisa e desenvolvimento, Kenjiro Fukuda pesquisador da Riken e Professor Takao Aya da Universidade de Tóquio, explicam que desenvolveram a célula solar sensibilizada por um processo de impressão de compostos orgânicos. Eles têm propriedades semicondutoras e foram aplicados em membranas de polímero ultrafino.
A célula solar apresentada tem apenas 3 micrômetros de espessura e funciona bem mesmo amassada ou até esmagada.
Aplicada em roupa pode carregar o smartphone
Um dos testes importantes foi o de colorir a célula solar com uma caneta e lavá-la com sabão líquido para remover as manchas de tinta. Ainda assim, o desempenho não deteriorou.
A eficiência da conversão da luz solar em energia elétrica é de duas vezes mais do que as células solares finas convencionais, já existentes.
Se for encaixada entre duas lâminas de borrachas transparentes, a elasticidade e a resistência à água podem ser reforçadas.
A equipe de pesquisadores sugere que essa célula solar possa ser usada como fonte de energia para equipamentos médicos se coladas à roupa, como a camisa, por exemplo.
Ela seria útil como fonte de energia para equipamentos hospitalares que medem a pressão arterial e a temperatura corporal constantemente e encontram uma doença precocemente. Quem sabe, até para a recarga de um smartphone, integrado com a roupa, informaram os pesquisadores.
Fontes e fotos: divulgação e Asahi Shimbun