Terremoto de magnitude 3.4 é detectado na Coreia do Norte

“Explosão suspeita”, informou a China neste sábado (23) após detectar um terremoto de magnitude 3.4 na Coreia do Norte.

Após uma “explosão suspeita”, segundo a China, aumentam-se os temores de que a Coreia do Norte testou outra bomba nuclear (NHK)

A administração de terremoto da China informou neste sábado (23) que um tremor de magnitude 3.4 detectado na Coreia do Norte foi uma “explosão suspeita”, aumentando temores de que a nação comunista testou outra bomba nuclear.

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A administração disse em uma declaração em seu site que o terremoto, que ocorreu às 08h30 GMT (17h30 no horário do Japão), foi registrado a uma profundidade de 0km.

A Xinhua, agência de notícias oficial da China,  informou que o epicentro foi praticamente no mesmo local de um terremoto raso registrado no dia 3 de setembro, que verificou-se ser causado pelo 6º e maior teste nuclear da Coreia do Norte.

O terremoto foi detectado no condado de Kilju na província norte de Hamgyong, onde o conhecido local de teste nuclear Punggyeri está situado, de acordo com a agência meteorológica sul-coreana.

A organização disse que estava analisando dados sobre o terremoto e sua visão inicial de que havia sido um terremoto natural.

Não houve reação imediata do Ministério de Relações Exteriores da China.

As tensões continuam aumentando desde o dia em que a Coreia do Norte realizou seu 6º teste nuclear, levando a uma nova rodada de sanções das Nações Unidas.

O ministro de relações exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, atualmente em Nova York para uma reunião das Nações Unidas, alertou na quinta-feira (21) que Kim Jong-un poderia considerar um teste de bomba de hidrogênio sem precedentes no Oceano Pacífico.

Fonte: The Independent
Imagem: NHK

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Abe planeja usar aumento de imposto sobre consumo para educação gratuita

Publicado em 23 de setembro de 2017, em Sociedade

Abe visa utilizar a arrecadação do imposto de consumo, que aumentará de 8 para 10 por cento, para realizar a educação gratuita.

Educação gratuita é uma das metas do de Shinzo Abe (imagem ilustrativa)

O primeiro-ministro Shinzo Abe agora planeja usar a arrecadação do planejado aumento do imposto sobre consumo em outubro de 2019,  para a realização da educação gratuita, informaram fontes na terça-feira (19). O imposto sobre consumo aumentará dos atuais 8 para 10 por cento.

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Abe visa mudar o uso acordado do aumento da arrecadação para atrair votos em uma eleição iminente da Câmara dos Deputados, a câmara baixa da assembleia, segundo fontes.

Segundo um acordo de 2012 entre o então Partido Democrático do Japão (agora Partido Democrático), o Partido Liberal Democrático (PLD) e o Komeito, somente 20%, ou cerca de 3 trilhões de ienes, da porção suplementar da arrecadação do imposto sobre consumo será usada para melhorias de serviços de segurança social, enquanto o restante será  destinado para pagamento de dívidas do governo e contribuição para programa de pensão estatal.

Contudo, Abe, que está em posição para dissolver a câmara baixa na próxima semana para uma eleição geral no dia 22 de outubro, visa utilizar a arrecadação do imposto de consumo para realizar a educação gratuita, um dos pilares de sua mais recente política de “revolução de desenvolvimento de recursos humanos” , segundo fontes do PLD.

Estimativas mostram que cerca de 730 bilhões de ienes serão necessários a cada ano para tornar programas de ensino pré-escolar, que cobrem crianças entre 3 a 5 anos, gratuitos. Além disso, o governo terá que gastar 3.7 trilhões de ienes por ano para a realização do ensino superior gratuito.

Uma fatia maior para a segurança social

Abe planeja alocar uma porção maior da arrecadação do imposto sobre consumo para programas de segurança social e inclui a educação gratuita.

Se o governo reduzir a alocação para pagamentos de dívidas, no entanto, ele certamente vai retardar seus esforços de consolidação fiscal e recuar a meta global de alcançar um superávit orçamental primário no ano fiscal de 2020, dizem os críticos.

Fonte: Yomiuri
Imagem: Bank Image

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