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Japão planeja redução no estoque de plutônio

| Sociedade

Painel nuclear do Japão planeja redução no estoque de plutônio, mas detalhes não estão muito claros.

Konishi Sangyo - Empregos no Japão
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Especialistas da Agência de Energia Atômica Internacional na planta nuclear Nº 4 em Fukushima Daiichi, ano de 2013 (Wikimedia/IAEA Imagebank)

Um painel nuclear do governo disse na terça-feira (3) que espera que o Japão reduza seu estoque de plutônio a longo termo, em meio às preocupações internacionais sobre as elevadas quantidades do material da nação, o qual pode ser usado para fabricar armas nucleares.

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O plano foi destacado em um documento emitido pela Comissão de Energia Atômica do Japão que visa enfatizar o princípio do país de não possuir plutônio sem um propósito específico.

O Japão é o único país de armas não nucleares no mundo que está procedendo com um projeto de reprocessamento comercial de combustível irradiado.

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Enquanto a política nuclear da nação foi jogada em desordem após o desastre de tripla fusão em Fukushima Daiichi no ano de 2011, o governo manteve uma política duradoura de reprocessar combustível urânio irradiado e reusar o plutônio e urânio extraídos como combustível de reator.

Como maneira para consumir o plutônio recuperado, o Japão defendeu que reatores nucleares comuns usem combustível de óxido da mistura de plutônio e urânio, conhecido como MOX, para a chamada geração de energia “plutermal”.

47 toneladas de plutônio desde o final de 2016

De acordo com o documento, o Japão tinha cerca de 47 toneladas de plutônio desde o final de 2016, queda de 1 tonelada em comparação ao ano anterior, graças ao reinício das operações de reatores que usam combustível MOX. Mesmo assim, a quantidade é suficiente para produzir milhares de bombas nucleares.

O documento apontou que mais reatores poderão reiniciar as operações uma vez que eles passarem nos padrões de segurança introduzidos em meio à crise de Fukushima, enquanto salienta que a comissão vai verificar a “adequação” de planos para usar plutônio.

Contudo, o documento não deixou claro em quanto o Japão será capaz de reduzir seu estoque de plutônio e até quando.

Uma versão em inglês do documento poderá ser lançada em meados de outubro, de acordo com a comissão. Todos os anos, ela revela o número do estoque, mas decidiu divulgar um documento explanatório a fim de responder ao que ela chama de “crescente atenção global sobre o gerenciamento de plutônio”.

Fonte: Japan Times, Kyodo Imagem: Wikimedia


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