Intercâmbio com crianças estrangeiras em Hiroshima

Crianças estrangeiras de Hiroshima foram recebidas para um dia de intercâmbio em Fukuyama.

Alegria da criança estrangeira fazendo mágica no evento em Fukuyama (Chugoku Shimbun)

Esse foi o quarto encontro das crianças estrangeiras em Fukuyama (Hiroshima), organizado pelo Conselho de Autoridades Locais para Relações Internacionais, de Tóquio.

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No sábado (28) e domingo (29), 15 crianças de 6 a 14 anos, da China, do Brasil e de outros países, participaram da atividade chamada de Nijiiro Camp. Elas são residentes nas cidades de Akitakata e Fukuyama.

Reunidas no Fureai Land participaram de atividades como mágica. Também saborearam delícias de outros países. Foram servidos arroz típico da Indonésia, o nasi goreng, e os pasteizinhos chineses gyoza, entre outros.

Dessa forma, a entidade aprofunda os laços de amizade entre os povos.

Fonte e foto: Chugoku Shimbun

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Até 2040, área de terras abandonadas no Japão terá o tamanho de Hokkaido

Publicado em 31 de outubro de 2017, em Sociedade

Daqui cerca de 20 anos, a área de terras abandonadas no Japão terá o tamanho da ilha de Hokkaido, mostra pesquisa.

Somente 15% das casas vendidas no Japão são de segunda mão (imagem ilustrativa)

Terras não reclamadas e “casas fantasma” podem ser encontradas por todo o Japão em razão do encolhimento populacional.

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Um grupo de pesquisa privado liderado por um ex-ministro do governo revelou no dia 26 de outubro que a área de casas e terrenos vazios no Japão poderia alcançar o tamanho da ilha de Hokkaido – cerca de 83 mil quilômetros quadrados – até o ano 2040.

A área, atualmente, chega a 41 mil quilômetros quadrados, um pouco maior que a ilha de Kyushu.

Grande parte das oito milhões de “casas fantasma” no Japão – ou akiya – são geralmente deixadas vazias indefinidamente. Uma vez que o proprietário da terra ou da casa morre, é difícil rastrear o herdeiro da propriedade para proceder com qualquer ação, como demolir a construção.

Também é impossível para autoridades locais coletarem impostos de propriedade sem saber a identidade do proprietário – alguns municípios continuam cobrando impostos sob o nome do falecido quando seu herdeiro não pode ser identificado.

Registrar novamente escrituras também é burocrático e caro. Questões relacionadas à propriedade de terra prejudicaram a reconstrução da região de Tohoku, que foi destruída pelo terremoto e tsunami em 2011, de acordo com a Fundação de Tóquio, um grupo de pesquisa.

Casas abandonadas também são perigo de incêndio, enquanto lixo, vegetação em demasia e estruturas em deterioração apresentam riscos para a saúde e segurança.

Somente 15% das casas vendidas no Japão são de segunda mão

Mesmo onde casas têm herdeiros identificáveis, eles ficam impossibilitados de vendê-las porque há uma falta de pessoas interessadas – a maiorias dessas casas estão localizadas em área rurais ou subúrbios e não são atrativas para jovens compradores – enquanto os japoneses também hesitam em adquirir casas de segunda mão.

Somente 15% das casas vendidas no Japão são de segunda mão, comparados aos 90% nos Estados Unidos e Reino Unido, de acordo com o Financial Times. Para facilitar a compra, muitos governos locais listam as akiya em sites especiais.

Esses sites oferecem não somente as especificações básicas das casas vazias, mas também o nível de manutenção que cada uma necessita. Em alguns casos, onde o proprietário pode ser identificado, autoridades locais oferecem um subsídio para ajudar a demolir a casa.

O governo japonês aprovou uma lei em 2015 a qual permite que governos locais penalizem proprietários de akiya que não demolem ou reformam as casas.

Utilização de propriedades não reclamadas para fins “benéficos”

Na semana passada, o ministério da terra anunciou planos preliminares para permitir a utilização de propriedades que não foram reclamadas por cinco anos para propósitos “benéficos”, como agricultura.

O grupo de pesquisa mencionado acima estimou que os prejuízos econômicos em 2016 decorrentes de propriedades abandonadas totalizaram 180 bilhões de ienes, com o número anual aumentando para 310 milhões de ienes até 2040.

Hiroya Matsuda, o ex-ministro que liderava o grupo, alertou em uma publicação de 2014 que cerca de 900 cidades, vilas e vilarejos no Japão estariam extintos até 2040.

Fonte: Quartz
Imagem: Bank Image

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