O diabetes é uma doença das mais preocupantes no mundo, com mais 415 milhões de pessoas atingidas em todo o Planeta. Seja no Brasil, com mais de 16 milhões, ou no Japão, com mais de 10 milhões, o número de pacientes continua a subir.
A maior incidência é entre os homens, com 16,3% da população e o índice é de 9,3% nas mulheres. Os dados são do ano passado, do Japão. As consequências do diabetes são graves. Incluem AVC, complicações na visão, doenças cardiovasculares, lesão nos pés, nefropatia diabética, câncer e degeneração dos vasos. Veja o infográfico abaixo.
Diabetes e a mulher
Atualmente, há quase 200 milhões de mulheres que vivem com diabetes e esse total deverá aumentar para 313 milhões até 2040. É a nona causa de morte em mulheres em todo o mundo, causando 2.1 milhões de mortes/ano.
Em Portugal por exemplo, existe uma diferença estatisticamente significativa na prevalência da Diabetes entre os homens (15,9%) e as mulheres (10,9%). Já no Brasil, a incidência é mais igualitária com 7,8 % nos homens, enquanto que o percentual chega a atingir 9,9% do público feminino.
Tem então a mulher um maior risco de sofrer diabetes? Os sintomas são diferentes? Serão então o diagnóstico e tratamento os mesmos para homem e mulher? Vamos responder abaixo.
Sintomas de diabetes na mulher
Os sintomas de diabetes de forma geral são os mesmos entre o gênero masculino e feminino: sede excessiva, micção frequente, sensação de fome, fadiga, visão turva e dificuldade de regeneração (cortes não curam).
No entanto, existem ligeiras diferenças e sintomas mais específicos. Os homens diabéticos sofrem frequentemente de disfunção eréctil, ejaculação retrógrada e outros problemas urológicos.
Nas mulheres, os sintomas de diabetes podem incluir: infecções fúngicas vaginais, infecções urinárias, disfunção sexual e síndrome do ovário policístico.
Prevalência do diabetes na mulher
Duas em cada cinco mulheres com diabetes são de idade reprodutiva, representando mais de 60 milhões de mulheres em todo o mundo.
No Brasil,o aumento da idade está diretamente relacionado com o aumento da prevalência de diabetes. Nas mulheres com mais idade, o número de diabéticas vem apresentando aumento nos últimos anos:
- Entre 18 e 24 anos, o índice é de 0,9% da população feminina;
- Nas idades entre 35 e 44 anos, o índice aumenta para 5,2%;
- Para mulheres com idade entre 55 e 64 anos, esse índice sobre para 19,6%;
- Para 65 anos ou mais, o índice chega a 27,6%.
Papel da mulher na prevenção do diabetes
A mulher está fortemente ancorada no nível social com a função de mãe. Isso também se reflete em estudos sobre cuidados com diabetes dentro da família. Muitas organizações veem um grande potencial no papel da mãe como gerenciadora de saúde que deve garantir a prevenção de diabetes nas próximas gerações. Mas como funciona essa ideia?
A mulher como responsável da saúde familiar
Vários estudos mostraram que as mulheres de fato têm um impacto maior na saúde de sua família do que nos homens.
Um maior interesse em questões de saúde geralmente também significa que as mães apresentam uma ampla gama de habilidades. Mesmo sendo responsabilidade tanto do homem quanto da mulher, é o sexo feminino que mais se volta para a escolha e a preparação dos alimentos, mesmo que a percepção sobre alimentação saudável não apresente tantas diferenças entre homens e mulheres. Isto dá à mulher o potencial de influenciar positivamente a saúde futura da sua família.
Para saber mais detalhes sobre a doença, especialmente na mulher, acesse o site https://www.euroclinix.net/br/diabetes/dia-mundial-diabetes-mulher
Todas os infográficos e parte das informações foram cedidos pela Euroclinix.
Foto: Pixabay