Apple causa queda na Bolsa de Nova York por causa do mau desempenho do iPhone X

Apple comenta sobre vendas escassas do iPhone X e ações da maçã e de outras empresas despencam.

Imagem Ilustrativa

A Bolsa de Nova York terminou as transações com declínio na terça-feira (26). A queda ocorreu devido à divulgação da queda na demanda do iPhone X pela Apple, e investidores venderam ações da empresa e das fabricantes de peças.

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A notícia foi divulgada por jornais econômicos de Taiwan. Segundo fontes anônimas, a Apple anunciou que corrigiu a previsão de vendas nesta temporada para o iPhone X de 50 milhões de unidades para 30 milhões. Diversas empresas de ações também apontaram a queda na demanda do iPhone X.

A Apple registrou uma queda de 2.5%. Segundo Kenny Polcari, diretor de departamento da Bolsa de Valores, “após a divulgação relacionada à Apple, as preocupações sobre a empresa foram intensificadas. Provavelmente também surgiram preocupações sobre alguns fornecedores e no mercado de ações de tecnologia”.

“O mercado tecnológico estava aumentando amplamente, e a notícia da Apple foi uma desculpa para movimentar parte dos investimentos”, completa Polcari.

Os fornecedores da maçã também tiveram queda. A Avago Technologies, Skyworks Solutions, Finisar e a LITE:NASDAQ GS foram os principais exemplos. O Índice de Semicondutores da Filadélfia (SOX) teve um declínio de 0.97%.

Contudo, segundo pesquisas de empresas privadas, as vendas de varejo dos EUA registraram um ótimo aumento de 4.9% em relação ao mesmo período do ano passado (1º/nov a 24/dez), e as ações do Walmart Stores estavam aumentando. Ações da Chevron também foram compradas pelas especulações de melhorias na receita em relação ao aumento do valor do petróleo.

Fonte: Sankei News e Reuters

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Primeiro-ministro do Japão pede que empresas aumentem os salários em 3% ou mais

Publicado em 27 de dezembro de 2017, em Economia

‘Devemos sustentar e fortalecer o ciclo econômico positivo do Japão em 2018 para alcançar nossa meta de conter a deflação de longa data’, disse Abe.

“Gostaria de pedir às empresas que aumentassem os salários em 3% ou mais na próxima primavera”, disse Shinzo Abe

Na terça-feira (26), o primeiro-ministro Shinzo Abe pediu às empresas que aumentassem os salários em 3% ou mais, mantendo pressão sobre as firmas para gastar mais seus enormes montantes de dinheiro em salários para ampliar os benefícios de suas políticas de estímulo conhecida como “Abenomics”.

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“Devemos sustentar e fortalecer o ciclo econômico positivo do Japão no próximo ano para alcançar nossa meta de conter a deflação de longa data”, disse Abe em um discurso durante uma reunião do maior lobby de negócios do Japão, o Keidanren.

“Para isso, gostaria de pedir às empresas que aumentassem os salários em 3% ou mais na próxima primavera”, disse ele.

Os salários em grandes empresas vêm crescendo um pouco mais de 2% a cada ano desde 2014, mostram dados do governo, e um aumento de 3% ou mais no próximo ano ajudaria o BOJ – Banco do Japão a alcançar sua difícil meta de inflação de 2%.

O governador do BOJ, Haruhiko Kuroda, disse na mesma reunião que as empresas continuam hesitantes em aumentar os salários porque elas haviam se acostumado a priorizar a segurança no trabalho sobre os aumentos salariais durante 15 anos de deflação.

Sadayuki Sakakibara, presidente do Keidanren, não fez referência a salários em seu discurso na reunião, e focou ao invés disso na necessidade para o Japão colocar em ordem sua situação fiscal.

“Gostaríamos de chamar a atenção sobre a necessidade de restaurar a saúde fiscal”, enquanto as preocupações em relação à sustentabilidade do sistema de bem-estar social do Japão poderia desencorajar os consumidores a gastarem, disse ele.

As políticas de estímulo de Abe ajudaram a aumentar os lucros corporativos e sentimento de negócios ao pressionar os preços das ações e enfraquecer o iene. Contudo, as empresas continuam relutantes em aumentar salários e preços, citando uma incerteza na perspectiva econômica.

Fonte: Agência Reuters
Imagem: Bank Image

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