Cerca de 32 turistas chineses morreram em um acidente com ônibus na Coreia do Norte na noite de domingo (22), confirmou o Ministério de Relações Exteriores da China.
Outros quatro norte-coreanos também morreram no acidente, de acordo com porta-voz do ministério chinês Lu Kang. O acidente ocorreu na província de Hwanghae Norte, ao sul da capital Pyongyang.
Os visitantes chineses contam pela maioria de todos os turistas estrangeiros que vão à Coreia do Norte, com muitos viajando através da fronteira da cidade chinesa de Dandong.
Por volta do meio-dia de segunda-feira (23), o ministério chinês despachou uma equipe médica à Coreia do Norte para ajudar nos esforços de resgate e tratamento.
O porta-voz não comentou sobre detalhes de como o acidente aconteceu, mas disse que estava sendo investigado e que a China se manteve em comunicação próxima com o lado norte-coreano.
Enquanto seja difícil obter dados completos, o número de turistas chineses que visita o país isolado pode ser de 100 mil ao ano, disse Simon Cockerell, gerente geral da Koryo Tours, uma das maiores operadoras turísticas para visitantes não chineses que vão à Coreia do Norte.
Oportunidade de viagem única
Enquanto a Coreia do Norte continue com o acesso amplamente fechado para visitantes, lá é mantida uma pequena indústria turística. A viagem independente não é possível, com todos os visitantes sendo levados ao país por guias do Ministério do Turismo. Contudo, a Coreia do Norte vem se aproximando dos visitantes estrangeiros nos últimos anos.
Uma viagem para a Coreia do Norte levanta vários fatores rigorosos, sem falar na questão ética de apoiar um regime repressivo. Para aqueles que optam por ir, é uma oportunidade de vislumbrar um dos países mais isolados, insondáveis e temidos no mundo.
Atualmente, cerca de 20 a 30 agências turísticas internacionais – a maioria com sede na China – operam tours para a Coreia do Norte.
Fonte: CNN Imagem:CCTV