Crianças estrangeiras que precisam de orientação extra no idioma japonês

É preocupante o número de crianças estrangeiras que precisam de orientação no idioma japonês para poderem continuar seus estudos.

Apoio das associações internacionais como a de Hyogo, à esq., e Yamato, à dir. para o ensino do idioma japonês

Com o aumento dos trabalhadores estrangeiros no Japão e consequentemente cresce o número de crianças que não têm domínio do idioma japonês. O número se elevou em 1,5 vez desde 2010.

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Segundo levantamento do jornal Yomiuri, atualmente são pelo menos 34 mil crianças estrangeiras. Dentre elas, há cerca de 10 mil, filhas de pais que se casaram com estrangeiros, têm cidadania japonesa, mas precisam de orientação para desenvolverem o idioma pátrio.

De acordo com o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia as crianças estrangeiras não são alvo do ensino obrigatório. Mas, em conformidade com as convenções internacionais de direitos humanos se deve assegurar o direito ao ensino.

Receber a instrução do idioma japonês é imprescindível para se manter e prosseguir nos estudos. Ao privar as crianças e também os adultos do aprendizado do idioma, encontram dificuldades na convivência dentro da sociedade local. Isso leva-os ao isolamento.

Crianças e o multiculturalismo

O ministério informou que até 2026 pretende aumentar a taxa de docência, alocando 1 professor para cada grupo de 18 alunos estrangeiros que necessitam do ensino do idioma japonês. Dependendo do nível de proficiência do aluno, analisa a possibilidade de sala de aula especial, durante o horário escolar.

Os governos municipais não conseguem acompanhar o ritmo de crescimento da população de crianças estrangeiras. Não consegue assegurar professores suficientes para atender à demanda dos pequenos de outros países. A realidade é que as escolas estão tendo dificuldades para lidar com esse processo multicultural.

Atualmente somente 1 em cada 4 crianças que não compreendem o idioma japonês está recebendo orientação especial. Dependendo da região está ocorrendo diferenças na qualidade da educação.

Um exemplo é o de uma escola próxima a um conjunto habitacional grande, em Yokohama (Kanagawa). Metade dos alunos dessa escola primária são estrangeiros vindos de 10 países diferentes. Quando entra um aluno novo é direcionado para receber orientações à parte.

Os professores se empenham usando recursos visuais para facilitar a comunicação.

De acordo com o jornal Yomiuri a vinda de pequenos de outros países pode ser vista como oportunidade para as crianças japonesas desenvolverem o multiculturalismo.

Por outro lado, bom também para as crianças estrangeiras, que ao crescerem dominado dois idiomas e duas culturas, podem se tornar recursos humanos importantes para as empresas.

Fonte: Yomiuri 
Fotos: Yamato e Hyogo Intl. Center 

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Dois milhões de consultas na polícia em 2017

Publicado em 28 de maio de 2018, em Sociedade

As delegacias de todo o Japão receberam mais de 2 milhões de consultas sobre diversos problemas. Saiba quais são e o número de telefone específico.

Diferença entre o número para consulta na polícia e o de emergência (PM)

A Agência Nacional de Polícia informou que as delegacias e postos policiais de todo o arquipélago receberam mais de 2 milhões de consultas, não relacionadas com as chamadas de emergência feitas pelo 110.

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O relatório foi divulgado nesta segunda-feira (28), apresentando os tipos dos 2.082.239 de casos consultados em 2017. As consultas foram efetuadas por fax, pessoalmente na delegacia ou koban e também pelo telefone especial para isso, o #9110.

Em maior número foram 261.196 casos de suspeita de fraude. Com 12,6% do total, a polícia informou que houve aumento. E na mesma proporção, foram casos relacionados com telefonemas indesejados ou atos de perseguição, os quais podem causar danos e provocar vítimas.

Em terceiro lugar ficaram as queixas e como se proceder quando o vizinho do andar superior ou do lado é barulhento. Foram 245.956, ocupando a fatia de 11% do total.

Em menor número, mas ascendente, quase o dobro em relação ao ano anterior foram 128.258 consultas sobre atos indevidos, como pichação, por exemplo.

Consultas relacionadas à internet, como crimes cibernéticos e e-mails indesejados, subiram para 129.993.

Número de telefone para consulta é diferente do 110

Aparentemente em menor número, mas preocupante, pois subiu 2,8 vezes em relação a 2016, foram as consultas sobre violência doméstica. Totalizaram 17.579.

Por outro lado, houve queda pela metade em relação às ações comerciais fraudulentas ou maliciosas, com 73.710 casos. Acredita-se que os consumidores estão menos propensos a sofrer danos devido às atividades de conscientização.  

Mas também foram registrados 76.692 casos de conteúdo incompreensível ou sem significado.

Fora essas consultas, o 110 recebeu mais de 9 milhões de telefonemas de emergência. Cerca de 20% desses telefonemas poderiam ser atendidos como consultas e não emergência. Portanto, a polícia reitera que nesses casos ligue para o #9110.  

Grave esses dois números na sua lista de telefones do smartphone: #9110 para consulta na polícia e 110 para emergência policial (PM)

Fontes: Chunichi e Nikkei 
Foto: PM

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