Pela primeira vez na história do mundo a aquacultura do atum-do-pacífico foi considerada sucesso, em junho de 2002. O caminho até essa conquista foi longo. As pesquisas foram iniciadas em 1970 pela Universidade de Kinki, de Higashi Osaka (Osaka).
Vistos de cima, os grandes círculos no mar são os tanques da fazenda, onde os atuns nadam livremente. E o melhor, são para a finalidade de alimentar a população que adora sushi. Hoje em dia esses atuns são chamados de Kindai maguro, griffe da universidade. Disputados pelas lojas de departamento do Japão, também vão para outros países.
A Sede Experimental de Oshima fica em Kushimoto-cho (Wakayama), a terra natal, ou melhor, água natal dos primeiros atuns de cativeiro. O Instituto de Pesquisa Pesqueira foi inaugurado em 1945, onde um total de 24 pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de tecnologia de aquacultura do atum.
Eles são alimentados de cavala ou cavalinha e nadam vigorosamente para obter a ração, conforme mostra o vídeo abaixo.
Atum leva 5 anos até chegar ao ponto de pescaria
Passados 17 anos do sucesso na criação continua-se investindo na tecnologia. Em 2002 a taxa de sucesso de incubação artificial era de 1 para 10 mil ovos. Nos dias atuais chegou-se a 3%, um marco. Mas a criação requer paciência.
Depois de 40 dias da eclosão são jogados nos tanques. Levam 5 anos para chegar ao ponto da pescaria, com cerca de 1,20m de comprimento e 60Kg.
A aquacultura dos atuns foi iniciada também no oceano da ilha Amami-Oshima (Kagoshima). Lá o desenvolvimento das novas tecnologias promete alcançar um sabor que supera o do atum natural.
O atum cultivado sai de Kansai para as mesas de todo o país. Fruto da natureza combinada com a dedicação e fértil mente incansável dos pesquisadores.
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Assista ao belo vídeo produzido pelo jornal Sankei, usando drone.
Fonte: Sankei