O jornal Chunichi divulgou na segunda-feira (1.º) o resultado da pesquisa conduzida nas 9 províncias da região Chubu, em todos os abrigos de crianças e adolescentes. São 87 no total, incluindo 6 sem nacionalidade.
Esses abrigos são para as crianças que requerem cuidados, para aquelas sem um responsável pela sua guarda, que sofreram maus tratos ou deixadas por questões econômicas. Elas são encaminhadas para a instituição por indicação do Centro de Orientação Infantil chamado de Jidosodansho.
A pesquisa foi conduzida em 94 instalações sociais das províncias de Aichi, Gifu, Mie, Nagano, Fukui, Shiga, Ishikawa, Toyama e Shizuoka.
As 87 crianças estrangeiras correspondem a 2,4% de toda a população total nesses abrigos. São somente daquelas que vivem sob os cuidados dessas instituições, não incluindo aquelas que passam por lá temporariamente.
21 crianças brasileiras
Os grandes problemas enfrentados pelas instituições são assumir a responsabilidade pela renovação do visto e de ter que contar com intérpretes para a comunicação com os pais que não falam japonês.
A província com maior número é Aichi, com 37 no total, seguida de Gifu com 22 crianças.
Por países a maioria (38) é de cidadania filipina, seguida da brasileira (21), sul-coreana (12), entre outras como chinesa, boliviana ou peruana.
De acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, a Lei do Bem-Estar Infantil não distingue a nacionalidade das crianças, portanto o tratamento nas instituições é o mesmo para todas, mesmo sendo estrangeira. Como não há distinção legal, o governo não elabora estatísticas por nacionalidade.
Fonte: Chunichi Shimbun