Navios-tanque do Japão e Noruega bombardeados no Oriente Médio

Os dois estavam navegando no Estreito de Ormuz, entre os Golfos do Omã e Pérsico, enquanto Abe esteve em visita ao Irã.

Um dos navios-tanque atingido (ANN via Twitter da emissora do Irã)

Na quinta-feira (13) dois navios-tanque, um do Japão e outro da Noruega, foram atacados por projéteis. Todos os tripulantes conseguiram se salvar, mas o ataque criou um clima de tensão no mundo.

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“Por volta das 6h40 recebemos o sinal de emergência com o navio sofrendo incêndio. Um dos tripulantes (filipinos) teve queimadura nas mãos, está sendo tratado e estão todos salvos”, disse um representante do navio que fez o salvamento.

O Ministério de Terras, Infraestrutura, Transportes e Turismo informou que o navio da empresa japonesa Kokuka Courageous foi atacado diversas vezes. O presidente da companhia disse que um projétil atingiu a área da casa das máquinas, causando incêndio na embarcação. Todos os 21 da tripulação estão salvos, declarou. O navio-tanque transportava produto químico da Arábia Saudita para um país do sudeste asiático, informou.

O outro navio-tanque atacado, da Noruega, transportava etanol para Taiwan e, segundo informações, foi incendiado após 3 ataques. Os tripulantes – russos e filipinos – também foram salvos.

Estados Unidos responsabilizam o Irã

Os ataques ocorreram durante a visita do primeiro-ministro Shinzo Abe ao Irã, pedindo ao Presidente Hassan Rohani e ao Líder Supremo Ali Khamenei alívio nas tensões. Declarou ter ouvido dos dois que não haverá guerra.

No entanto, depois dos ataques às embarcações, pela segunda vez em 1 mês, há preocupação de que as tensões nos Estados Unidos e no Irã possam se transformar em um confronto militar, tensionando ainda mais a situação e os preços do petróleo subiram.

O Conselho de Segurança da ONU concordou em condenar os ataques às embarcações no estreito. Os Estados Unidos criticaram o ataque como “responsabilidade do Irã”, afirmando que buscam uma solução diplomática.

Fontes: FNN, ANN e Bloomberg

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Em 2018 mais de 3 mil pessoas se perderam em montanhas no Japão

Publicado em 14 de junho de 2019, em Sociedade

Em meio a um auge de atividades como alpinismo e caminhada, mais de 3 mil pessoas se perderam em montanhas no Japão no ano passado.

Alpinistas em montanha no Japão (ilustrativa/banco de imagens)

Um recorde de 3.129 pessoas se perderam em montanhas no Japão no ano passado, em meio a um auge continuado em atividades como alpinismo e caminhada, revelou um relatório da polícia na quinta-feira (13).

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Isso representa um aumento de 18 ante o ano anterior, enquanto o número de acidentes aumentou em 78, totalizando 2.662, o maior desde 1961, quando dados comparáveis foram disponibilizados.

Em contraste, o número de mortos e pessoas desaparecidas caiu em 12, para 342, disse a Agência Nacional de Polícia – ANP, com mais de 70% deles na faixa etária de 60 anos ou mais, segundo o relatório.

No geral, 50,5% das pessoas que se perderam em montanhas, e 71,9% daquelas que morreram ou ainda estão desaparecidas, tinham idade de 60 anos ou mais.

O maior grupo de pessoas em perigo eram aquelas na faixa etária de 70 anos ou mais, contando por 698, ou 22,3%, seguido por aqueles na faixa dos 60, a 692, ou 22,1%, e pessoas na faixa dos 50, a 486, ou 15,5%.

Dentre os mortos ou desaparecidos, 110, ou 32,2%, tinham faixa etária de 70. Cento e um, ou 29,5%, na faixa dos 60 anos e 42, ou 12,3%, na faixa dos 50.

Por atividade, 385, ou 12,3%, estavam colhendo vegetais selvagens ou cogumelos.

Um total de 111 turistas do exterior se perderam em montanhas, mais da metade deles enquanto estavam fora da pista de esqui, de acordo com o relatório.

Por província, Nagano registrou a maioria dos casos, 297, seguida por Hokkaido, com 201, e Tóquio 147.

Em 78,4% dos casos, aqueles que se perderam em montanhas usaram celular ou outros dispositivos de comunicação para pedir ajuda.

O número de acidentes excede 2.000 todos os anos desde 2013, com a polícia pedindo às pessoas que planejem de forma apropriada suas rotas e usem equipamentos necessários.

Fonte: Mainichi

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