Visto para yonsei: 1% do limite da aceitação prevista

O governo japonês previu a aceitação de até 4 mil descendentes de quarta geração, com início em julho do ano passado. Mas o número foi ínfimo.

Passaporte brasileiro (Wikimedia) e visto japonês (Flickr)

Após quase um ano do início da concessão de um novo tipo de visto para os descendentes de quarta geração residentes em diversos países do mundo, incluindo o Brasil, foram apenas 43 concedidos até 17 de junho, levantou o jornal Nikkei-Nihon Keizai. 

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O governo estabeleceu aceitação de 4 mil jovens yonseis por ano na ocasião da criação de novos vistos para atrair mão de obra estrangeira, no ano passado. 

No entanto, o resultado ficou na casa de 1%, apesar do apelo de “ponte entre o Japão e a sociedade nikkei”. Se permite trabalhar em tempo integral, no fundo, é para suprir a escassez de pessoal no Japão.

Em São Paulo, onde tem a maior comunidade nikkei do mundo, o consulado geral japonês divulgou o novo sistema por meio de sessões informativas e reuniões de discussão com a comunidade, mas apenas 17 pessoas obtiveram esse status de residência.

“As condições são muito rígidas e há poucos candidatos. Não estamos recrutando yonseis”, declarou um representante da Fujiarte do Brasil, de São Paulo.

A comunidade nikkei brasileira no Japão, até o final do ano passado, tem 201.865 pessoas, sendo a quinta em tamanho populacional dentre as várias nacionalidades. Antes do Lehman Shock, em 2008, chegou a ter mais de 300 mil pessoas, ápice desde 1990 quando foi permitida a entrada pelo governo.

O ativista e deputado federal Kim Kataguiri declarou para o Nikkei que quando esteve no Japão em março deste ano pediu ao ministro Taro Aso para facilitar as condições para obtenção desse visto. 

Fontes: Nikkei e governo

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Cúpula do G20 tem início em Osaka

Publicado em 28 de junho de 2019, em Sociedade

Foco aumentado em reuniões bilaterais ofuscam quadro multilateral.

Líderes mundiais se encontram em Osaka (YouTube/THE PAGE)

Uma cúpula de dois dias de líderes das nações ricas e desenvolvidas do mundo começa em Osaka nessa sexta-feira (28). Contudo, grande parte do foco nos encontros do G20 provavelmente será reuniões bilaterais ocorrendo em suas margens, principalmente entre os presidentes dos EUA Donald Trump e o da China Xi Jinping.

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Trump e Xi devem discutir no sábado (29) maneiras de abrandar a persistente guerra comercial, a qual está lentamente colocando pressão sobre a economia global.

Na quarta-feira (26), Trump novamente ameaçou a imposição de tarifas adicionais se um negócio comercial não for feito com a China.

Essa será a primeira reunião entre os dois presidentes desde a de maio que não teve sucesso. Apesar de Trump continuar a fazer ameaças via Twitter, ambos os lados estão dispostos a reiniciar as negociações paralisadas.

Outros líderes mundiais, incluindo o presidente russo Vladmir Putin e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, estão em Osaka para a 14ª Cúpula do G20.

A Índia e os EUA também estão envolvidos em discussões sobre tarifas e geopolítica, com Washington retirando privilégios comerciais da Índia em 5 de junho, e Nova Déli impondo tarifas retaliatórios 11 dias depois. Os EUA também pressionaram Nova Déli a não comprar sistemas antimísseis S-400 da Rússia.

Trump deve se encontrar com Modi, que foi reeleito em maio como primeiro-ministro da Índia, para discutir maneiras de resolver essas questões.

Ele também deve realizar uma cúpula trilateral com Modi e Abe nesta sexta-feira. Após a primeira que ocorreu em novembro durante a última cúpula do G20 na Argentina, analistas dizem que os três líderes podem discutir maneiras de pavimentar suas cooperações na região Indo-Pacífica para neutralizar a influência crescente da China.

Contudo, uma outra cúpula trilateral – de Xi, Modi e Putin – também está planejada nos bastidores da cúpula de Osaka, que pode resultar em um compromisso feito pelos três líderes para manter o multilateralismo e se opor ao protecionismo.

Estabilizado em 1999, o G20 foi elevado em 2008 de um fórum de ministros de finanças e governadores de bancos centrais para um de líderes de estado e governo a fim de responder efetivamente à crise financeira global. No entanto, nos últimos anos, o foco mudou mais para reuniões bilaterais e plurilaterais do que para a cúpula em si.

O G20 representa cerca de 85% do produto interno bruto global, mais de 75% do comércio mundial e dois terços de sua população.

O Japão, anfitrião da cúpula, visa obter consenso no avanço da reforma da Organização Mundial do Comércio e estabelecer regras para a transferência de dados, dentre outras questões.

O Grupo dos 20 é formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. Fazem parte dele Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido, Rússia, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, Turquia e União Europeia.

Fonte: Asia Nikkei

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