No mesmo pronunciamento para declarar estado de emergência em Tóquio e mais 6 províncias, às 19h30 de terça-feira (7) o Primeiro-Ministro informou sobre as medidas econômicas para as PMEs.
Uma delas é um benefício, portanto não há necessidade de devolução, para atender os autônomos e donos de PMEs-pequenas e médias empresas que tiveram seus negócios prejudicados pelos efeitos da propagação do novo coronavírus.
Isso faz parte do terceiro pacote de medidas econômicas de emergência diante da situação do país. A escala é de cerca de 108 trilhões de ienes, a maior medida econômica de todos os tempos.
Os pagamentos de 300 mil ienes por família que teve a renda reduzida e até 2 milhões de ienes para PMEs serão implementados sequencialmente a partir de maio. Tem também o benefício extra e único de 10 mil ienes por cada criança da família que recebe o Jidoteate.
Que tipo de empresa é alvo do benefício
As PMEs cujas vendas foram reduzidas em mais da metade a partir de janeiro, com previsão da mesma queda até dezembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado, serão as beneficiadas.
Para os freelancers e empresas individuais o valor máximo será de 1 milhão de ienes.
Às empresas de porte pequeno e médio o valor poderá chegar a 2 milhões de ienes.
O Ministério da Economia, Comércio e Indústria estima que receberá cerca de 1,3 milhão de pedidos e, para evitar congestionamentos no balcão, foi criado um novo secretariado. Para que não gere congestionamento nos balcões foi criado um sistema para receber os pedidos online (ainda não divulgado).
O governo está se preparando para um orçamento suplementar que incorpora essa medida e se apressou em se preparar para os benefícios já no próximo mês.
Investimento no Avigan e equipamento hospitalar
Outra parte do pacote é destinada ao sistema médico-hospitalar. Apoiará o aumento da produção do medicamento contra a influenza, o Avigan, do qual se espera um efeito terapêutico para o novo coronavírus. Quer garantir um estoque para atender 2 milhões de pessoas, ou três vezes do nível atual. O governo está prosseguindo com o processo de teste clínico para aprovação oficial do Avigan.
Os leitos de instituições médicas designadas para o tratamento das doenças infecciosas serão expandidos ao garantir as camas vagas de outros hospitais. Também ampliou a verba para bancar os honorários do tratamento. Além disso, informou que usará uma parte desse orçamento para investir em aumento da produção de aparelhos respiratórios.
Fontes: Nikkei e NHK