Outra medida econômica é linha de crédito sem juros e sem garantia

Para suporte das empresas em dificuldades por conta dos efeitos da disseminação do novo coronavírus, mais uma medida de emergência.

Cédulas de 10 mil ienes (Flickr)

Concomitantemente com a declaração de estado de emergência em Tóquio e mais 6 províncias, na terça-feira (7) o Primeiro-Ministro Shinzo Abe informou sobre o terceiro pacote de medidas econômicas de emergência diante da propagação do novo coronavírus.

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Entre as medidas divulgadas uma delas é uma linha de crédito sem garantia e sem juros para as empresas que enfrentam dificuldades nesta época.

Cabe aos governos de cada província fazer essa gestão e há locais que já começaram como Tóquio para responder imediatamente a essa medida.

Osaka e Kanagawa estão pensando em criar novos empréstimos institucionais, de acordo com essa nova medida anunciada. A província de Nara já tem esse sistema de linha de crédito sem juros mas irá ajustá-la de acordo com a nova medida emergencial.

Para implementação é necessário que cada província prepare um orçamento e depois cada município deverá começar a abrir os empréstimos a partir do próximo mês. 

O país concederá esse financiamento e a empresa que receber o empréstimo terá 3 anos sem juros para a devolução e até 5 anos para devolver o valor emprestado. 

Após a crise do novo coronavírus: lazer e turismo

Depois que a o grave problema for resolvido o governo incluiu nesse pacote de medidas de emergência medidas para estimular a demanda de diversos segmentos comerciais e de serviços do país. 

Entre eles os de turismo incluindo hotelaria e transportes; restaurantes, bares e cafés, entretenimento e eventos.

A indústria do turismo receberá subsídio de metade dos preços das viagens domésticas. Anunciou que fará distribuição de cupons para serem usados em instalações turísticas, com orçamento que deverá chegar a 1 trilhão de ienes.

Se ainda não leu sobre as medidas para as famílias e PMEs, incluindo freelancers e autônomos toque aqui.

Fontes: NHK e Nikkei 

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Benefício para PMEs e autônomos chega a 2 milhões de ienes

Publicado em 8 de abril de 2020, em Política

Os autônomos e donos de PMEs que tiveram seus negócios afetados pelo efeito da disseminação do novo coronavírus poderão receber benefício em dinheiro.

Maços de cédulas de 10 mil ienes (Flickr)

No mesmo pronunciamento para declarar estado de emergência em Tóquio e mais 6 províncias, às 19h30 de terça-feira (7) o Primeiro-Ministro informou sobre as medidas econômicas para as PMEs.

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Uma delas é um benefício, portanto não há necessidade de devolução, para atender os autônomos e donos de PMEs-pequenas e médias empresas que tiveram seus negócios prejudicados pelos efeitos da propagação do novo coronavírus.

Isso faz parte do terceiro pacote de medidas econômicas de emergência diante da situação do país. A escala é de cerca de 108 trilhões de ienes, a maior medida econômica de todos os tempos.  

Os pagamentos de 300 mil ienes por família que teve a renda reduzida e até 2 milhões de ienes para PMEs serão implementados sequencialmente a partir de maio. Tem também o benefício extra e único de 10 mil ienes por cada criança da família que recebe o Jidoteate.

Que tipo de empresa é alvo do benefício

As PMEs cujas vendas foram reduzidas em mais da metade a partir de janeiro, com previsão da mesma queda até dezembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado, serão as beneficiadas.  

Para os freelancers e empresas individuais o valor máximo será de 1 milhão de ienes

Às empresas de porte pequeno e médio o valor poderá chegar a 2 milhões de ienes

O Ministério da Economia, Comércio e Indústria estima que receberá cerca de 1,3 milhão de pedidos e, para evitar congestionamentos no balcão, foi criado um novo secretariado. Para que não gere congestionamento nos balcões foi criado um sistema para receber os pedidos online (ainda não divulgado).

O governo está se preparando para um orçamento suplementar que incorpora essa medida e se apressou em se preparar para os benefícios já no próximo mês.

Investimento no Avigan e equipamento hospitalar

Outra parte do pacote é destinada ao sistema médico-hospitalar. Apoiará o aumento da produção do medicamento contra a influenza, o Avigan, do qual se espera um efeito terapêutico para o novo coronavírus. Quer garantir um estoque para atender 2 milhões de pessoas, ou três vezes do nível atual. O governo está prosseguindo com o processo de teste clínico para aprovação oficial do Avigan.

Os leitos de instituições médicas designadas para o tratamento das doenças infecciosas serão expandidos ao garantir as camas vagas de outros hospitais. Também ampliou a verba para bancar os honorários do tratamento. Além disso, informou que usará uma parte desse orçamento para investir em aumento da produção de aparelhos respiratórios. 

Fontes: Nikkei e NHK

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