Um Embraer 120 da African Express Airways (ilustrativa/Wikimedia-Alan Wilson)
Um avião que transportava suprimentos médicos para uso na luta contra o coronavírus caiu na Somália na segunda-feira (4), matando todas as 6 pessoas a bordo, disse o ministro dos transportes somali.
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Ele se recusou a especular a causa do acidente, mais um ex-ministro da defesa disse à agência Reuters que falou com uma testemunha no campo de aviação a qual disse que o avião pareceu ter sido abatido.
O grupo insurgente al Shabaab ligado à Al-Qaeda da Somália tem presença na área onde o avião caiu, embora a vila de Bardale, na região Bay no sul, e seu campo de aviação sejam protegidos por forças somalis e tropas etíopes.
Seis pessoas – o piloto, copiloto, engenheiro de voo e um piloto estagiário, assim como 2 pessoas que trabalham para a companhia aérea – estavam a bordo, disse o ministro dos transportes Mohamed Salad à Reuters. Cinco corpos foram recuperados até o momento, disse ele.
Salad disse que ele estava enviando uma unidade para investigar, que chegaria nesta terça-feira (5), e aprovou assistência internacional.
A agência estatal de notícias somali disse que a aeronave pertencia à African Express Airways e estava transportando suprimentos para uso na luta contra o coronavírus.
“Um avião da African (Express) Airways que partiu de Mogadíscio voou com destino a Baidoa e então continuou sua viagem para Bardale onde caiu”, disse a agência em seu site. “Não está claro por que ele caiu”.
Abdirashid Abdullahi Mohamed, ex-ministro da defesa da Somália, disse à Reuters que ele havia falado com uma testemunha no campo de aviação a qual disse que o avião havia feito um tentativa inicial de pouso, circulado ao redor novamente por causa dos animais selvagens no campo de aviação e então pareceu ser atingido em uma das asas em sua segunda aproximação.
Ele forneceu imagens as quais mostraram o avião em chamas, partes espalhadas em uma pequena área e sua cauda intacta, e uma lista com seis nomes. A Reuters não conseguiu verificar imediatamente as imagens ou confirmar os nomes.
Fonte: Agência Reuters