Fabricantes japonesas desenvolvem novo tecido antibacteriano

As companhias planejam desenvolver uma ampla variedade de aplicações, incluindo em roupas de esportes, meias e máscaras. Veja como funciona.

O tecido antibacteriano usa energia elétrica (NHK)

Duas companhias japonesas disseram que desenvolveram em conjunto um tecido antibacteriano que usa energia elétrica.

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Os presidentes da firma de eletrônicos Murata Manufacturing e da fabricante têxtil Teijin Frontier fizeram o anúncio em uma coletiva de imprensa em Osaka na quinta-feira (4).

Segundo eles, o tecido gera eletricidade quando uma pessoa que o usa se movimenta, esticando e contraindo as fibras.

A carga elétrica ajuda a reduzir bactéria sem usar agentes químicos ou solventes orgânicos. As companhias dizem que isso ajuda a reduzir o impacto no meio ambiente.

As companhias planejam desenvolver uma ampla variedade de aplicações, incluindo em roupas de esportes, meias e máscaras, e visam iniciar as vendas até o fim de março do próximo ano.

As companhias planejam desenvolver uma ampla variedade de aplicações para o tecido, inclusive em máscaras (NHK)

Elas dizem que o tecido também é eficaz contra vírus, e estão estudando se ele funciona contra o novo coronavírus.

O presidente da Murata, Tsuneo Murata, disse “esse tecido elétrico é um tecido do futuro com possibilidades ilimitadas”.

Fonte: NHK

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Covid-19 leva à falência mais de 200 companhias no Japão

Publicado em 5 de junho de 2020, em Sociedade

Os que mais sofreram com a crise do coronavírus foram redes de hotéis, restaurantes e de vestuário. Esses três tipos de negócios formam 40% das falências.

(Imagem ilustrativa/PM)

Mais de 200 companhias declararam falência em relação à crise do coronavírus no Japão, levando a milhares de perdas de empregos, de acordo com a contagem mais recente de uma agência de informação de crédito.

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No início do desastre econômico causado pela pandemia de Covid-19, falência de hotéis se destacaram como uma tendência antecipada por causa da queda acentuada no número de turistas estrangeiros.

Mas com o prolongamento do estado de emergência, mais e mais companhias no setor de serviços que lidam com consumidores domésticos foram afetadas e suas dívidas se acumularam com as pessoas ficando em casa.

De acordo com um cálculo de 3 de junho da companhia de informação de crédito Tokyo Shoko Research, houve 210 casos de falência ligados ao coronavírus. Isso incluiu companhias ainda se preparando para declarar falência. As empresas falidas tinham mais de 10 milhões de ienes cada em débitos.

Pequenas empresas com menos de 10 funcionários formaram cerca da metade dos casos de falência.

Pelo menos 7,7 mil funcionários dessas empresas perderam seus empregos, mas conta-se somente os que trabalham a tempo integral. Se somados os part-times e outros tipos de trabalhadores, o número de funcionários que perderam seus empregos poderia ser maior.

Dividindo os casos por tipo, 34 eram redes de hotéis, 34 restaurantes e 24 empresas de vestuário faliram. Esses três tipos de negócios formaram cerca de 40% das falências.

Desde maio, quando o estado de emergência foi prolongado, muitos outros tipos de negócios faliram. Isso inclui uma empresa de ônibus com rotas regulares, uma fazenda e uma companhia que despacha acompanhantes.

“Até maio, companhias não podiam prever quantas pessoas teriam de volta suas vidas normais após a o estado de emergência ser retirado, então algumas delas possivelmente adiaram suas decisões de declarar falência até uma data posterior”, disse Nobuo Tomoda, diretor da Tokyo Shoko Research.

Fonte: Asahi

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