Entre 2000 a 2009 formaram-se em média 1 a 2 tufões em maio. Este ano foi somente um e em junho ainda é zero.
A empresa Weather News traçou uma previsão e estima que até julho o número seja baixo, devendo aumentar a partir de agosto, no pico do verão. A partir de setembro os tufões deverão se aproximar do arquipélago principal e não de Okinawa, como se pensa. Compreenda os motivos.
Em julho, é provável que a atividade convectiva no noroeste do Pacífico seja menos ativa do que o normal devido à alta temperatura da superfície do mar no Oceano Índico. Por esse motivo, espera-se que a ocorrência de tufões seja menor que o normal.
De agosto a outubro, pode ocorrer o fenômeno La Niña ou algo parecido na zona neutra tropical do Pacífico, que fica a oeste da atividade de convecção tropical ou área ativa normal, a leste das Filipinas. Por enquanto é uma tendência.
É provável que um grande número de nuvens cumulonimbus ocorra em áreas onde a convecção está ativa. São elas que formam um tufão, portanto, espera-se que a localização do tufão seja mais a oeste do que em anos normais, principalmente no outono.
Neste outono o tempo de vida dos tufões tende a ser reduzido devido ao encurtamento do tempo necessário para se deslocar pela superfície do mar. Mas quando a temperatura da superfície é alta os tufões costumam seguir para o arquipélago principal.
Em agosto há uma alternância de fortificação e enfraquecimento das áreas de alta pressão sobre o Oceano Pacífico. Por isso, os tufões deverão prosseguir em sentido horário, em torno dessas áreas de alta pressão, seguindo mais à esquerda das ilhas de Okinawa ou se dirigindo para o continente chinês.
Por outro lado, quando a área de baixa pressão estiver enfraquecida o tufão poderá fazer um percurso menos complicado, reduzir a velocidade e seguir para o Japão.
A partir de setembro a previsão é de curso dos tufões sentido arquipélago principal.
Este ano calcula-se que sejam cerca de 26, incluindo o que já passou em maio. Portanto, poderá ser um pouco menos do que nos anos anteriores. Em julho serão poucos mas a partir de agosto deverão surgir mais.
Fontes: Weather News e AMJ