Emirates demite milhares de pilotos e tripulação de cabine, planeja mais cortes

A aviação é uma das indústrias mais atingidas pelos efeitos do surto do vírus, com companhias aéreas forçadas a demitir pessoal.

Uma aeronave da Emirates (PM)

A Emirates, uma das maiores companhias aéreas de longo curso do mundo, demitiu centenas de pilotos e milhares de comissários na terça-feira (9) enquanto ela gerencia uma crise de liquidez causada pela pandemia de coronavírus, e mais cortes de empregos estão planejados, disseram fontes de cinco companhias.

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A aviação é uma das indústrias mais atingidas pelos efeitos do surto do vírus, com companhias aéreas forçadas a demitir pessoal e buscar planos de resgate financeiro do governo.

Mais demissões em massa são esperadas na Emirates nesta semana incluindo pilotos de Airbus A380 e Boeings 777, disseram fontes na condição de anonimato.

A força de trabalho de 4,3 mil pilotos e cerca de 22 mil comissários poderia encolher em quase um terço de seus níveis pré-coronavírus, disseram três das fontes.

Sem fornecer detalhes adicionais, uma porta-voz da aérea disse à Reuters que alguns funcionários haviam sido demitidos.

“Dado o impacto significante que a pandemia teve em nossos negócios, nós simplesmente não podemos sustentar fontes em excesso e temos que medir de forma adequada nossa força de trabalho em linha com nossas operações reduzidas”, disse ela.

O presidente Tim Clark, que deve deixar a Emirates neste mês, disse que poderia levar 4 anos para a companhia aérea retomar voos para todos os 157 destinos que ela servia antes da pandemia. Ela tem uma frota de 270 aeronaves A380 e 777.

Fonte: Channel News Asia

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Com bom nível de vitamina D menos risco de Covid-19 severa ou de morte

Publicado em 10 de junho de 2020, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Quanto mais pesquisadores analisam dados mais se sabe sobre a importância da vitamina D para diminuir o risco de mortalidade ou de Covid-19 severa.

Tomando sol (PxHere)

Com a pandemia do novo coronavírus no mundo a Itália tem índice de mortalidade de 14% enquanto na Alemanha, de 4,5%. Pesquisadores e cientistas avançam nos estudos para apurar a causa dessa diferença nos índices.

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Cada vez mais estudos mostram que o baixo nível de vitamina D no corpo aumenta a possibilidade de morte depois de infectado pelo novo coronavírus. 

Vários grupos de pesquisadores de diferentes países descobriram que os pacientes mais doentes costumam ter os níveis mais baixos de vitamina D e que países com taxas de mortalidade mais altas tinham um número maior de pessoas com deficiência de vitamina D do que países com taxas de mortalidade mais baixas.

Especialistas dizem que níveis saudáveis de vitamina D no sangue podem dar às pessoas com Covid-19 uma vantagem de sobrevivência, ajudando-as a evitar a tempestade de citocinas, quando o sistema imunológico reage exageradamente e ataca as células e os tecidos do seu corpo.

Estudos mais recentes

Em um pequeno estudo, os pesquisadores da Louisiana e do Texas avaliaram 20 pacientes hospitalizados com Covid-19. Descobriram que 11 deles internados na UTI apresentavam deficiência de vitamina D e apenas quatro deles não precisavam desse tratamento avançado.

Pesquisadores indonésios avaliaram 780 casos documentados de Covid-19 e descobriram que a maioria dos pacientes que morreu apresentava níveis de vitamina D abaixo do normal.

Pesquisadores irlandeses analisaram estudos populacionais europeus e níveis de vitamina D. Detectou-se que países com altas taxas de deficiência da vitamina D também apresentaram taxas mais altas de mortalidade pela Covid-19. Esses pesquisadores pediram aos governos para elevarem as recomendações de vitamina D.

Um pesquisador da Universidade do Sudeste das Filipinas avaliou os níveis sanguíneos de vitamina D de 212 pessoas diagnosticadas com Covid-19. Descobriu que o nível sanguíneo da vitamina D era mais baixo naqueles em estado crítico e mais alto naqueles com infecção mais leve. A conclusão de seu artigo é que a suplementação ”poderia melhorar os resultados clínicos de pacientes infectados com a Covid-19″.

Como saber se tem suficiente vitamina D

Um simples exame de sangue pode detectar se seus níveis de vitamina D são saudáveis ou deficientes. É necessário um nível de 20 nanogramas por mililitro ou mais para manter a saúde óssea. Menos de 12 nanogramas/ml mostra deficiência. 

Mas, se não costuma tomar sol entre as 11h às 14h, com boa parte do corpo exposto aos raios, por pelo menos 20 minutos diários, sem protetor solar, pode ser que esteja com deficiência. Mas, atenção, não vale o sol que passa pelo vidro da porta ou da janela.

Há alimentos que podem ajudar a pessoa na ingestão a vitamina D mas fornecem poucas doses, como óleo de fígado de bacalhau, salmão, cavala, sardinha, fígado de frango ou boi, entre outros. Por isso, deve repor usando suplemento, nesse caso a D3.

Unidade do suplemento e vitamina D3 natural e de graça, os raios solares (PM e Pixabay)

Suplementação

Tanto o dr. Lair Ribeiro quanto a dra. JoAnn Manson, MD, DrPH, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard e Chefe da Divisão de Medicina Preventiva do Brigham and Women’s Hospital recomenda suplementar com pelo menos 1.000 a 2.000 UI por dia nesse período de pandemia. Isso significa 1,06 a 2,12 mg diariamente, para adultos, caso não tome sol. No Japão, a população evita o sol, por isso, cerca de 80% tem deficiência desse importante hormônio chamado de vitamina.

Em resumo, mesmo que a pessoa que tenha bom nível de vitamina D no seu corpo seja infectada a chance de não ter o quadro da Covid-19 agravado é bem maior.

Além disso, há vários estudos científicos de que a presença da vitamina D no organismo ajuda a prevenir várias doenças relacionadas ao estilo de vida, como câncer, pressão alta e diabetes. 

Posicione o começo do vídeo em 0:52 e assista ao vídeo do dr. Lair Ribeiro.

https://youtu.be/bl3BCBfaDMk

Fontes: News Post Seven e WebMD

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