Funcionários do governo que estiveram envolvidos em trabalho de quarentena em dois aeroportos no início deste ano receberão pagamento especial (NHK)
A Autoridade Nacional de Pessoal do Japão planeja pagar um valor especial de até ¥4 mil por dia a funcionários do governo que estiveram envolvidos em trabalho de quarentena em dois aeroportos no início deste ano em resposta ao surto de coronavírus, soube-se na quinta-feira (2).
O pagamento especial será fornecido a funcionários que trabalharam em operações de quarentena nos aeroportos internacionais de Haneda e Narita entre 3 de abril a 3 de maio, quando o governo reforçou controles de fronteira para prevenir o aumento de infecções, disseram fontes informadas.
A agência do governo concluiu que esses funcionários, muitos dos quais são do ministério da saúde, são qualificados para receber o valor extra porque eles foram responsáveis por operações de alto risco de infecção pelo coronavírus, como testes PCR, de acordo com as fontes.
Dentre aqueles elegíveis para os benefícios são funcionários do governo que conduziram testes PCR (reação em cadeia da polimerase) em cidadãos japoneses que retornaram do exterior e em visitantes estrangeiros de áreas sujeitas à proibição de entrada do Japão, disseram as fontes.
Muitos japoneses retornaram durante o período de um mês, e testes PCR foram conduzidos em cerca de 1,6 mil pessoas em um único dia.
Funcionários do governo que forneceram explicações às pessoas que testaram positivo para o vírus nos testes PCR e as levaram até as áreas de espera também receberão a gratificação.
Os valores vão variar de ¥4 mil para aqueles que tiveram contato direto com pessoas com resultado positivo para o vírus ou com suspeita de estarem infectadas, a ¥3 mil para aqueles que trabalharam em locais onde havia risco de infecção.
O governo ofereceu gratificações similares a funcionários que estiveram envolvidos em operações no navio de cruzeiro Diamond Princess que ficou sob quarentena em Yokohama devido a infecções em massa entre passageiros e tripulação.
Fonte: Japan Times
