O Hospital Universitário de Quioto informou, na quinta-feira (8), que realizou com sucesso uma transplantação de partes dos pulmões do marido e filho para uma paciente que estava com sequelas por causa de uma grave pneumonia causada pela infecção pelo novo coronavírus.
De acordo com a instituição, esse foi o primeiro transplante de pulmão de doadores vivos, no mundo, para paciente com sequelas, em tratamento por 3 meses.
No final do ano passado, ela foi infectada pelo novo coronavírus e sua condição respiratória piorou, então foi internada em outro hospital da região Kansai. A oxigenação por membrana extracorporal (ECMO) passou a ser necessária para o tratamento.
Mesmo depois que testou negativo, os efeitos colaterais fizeram com que ambos os pulmões se contraíssem e ficassem rígidos, com improbabilidade que voltassem ao normal.
A paciente não apresentou danos a outros órgãos além dos pulmões e estava claramente consciente. Após receber a oferta de seus familiares para a doação de parte do órgão, foi transferida para o Hospital Universitário de Quioto, na segunda-feira (5) e dois dias depois parte dos pulmões do marido e filho foram transplantados na paciente. A cirurgia foi realizada em 10 horas e 57 minutos.
Atualmente está se recuperando na UTI e a previsão é que tenha alta em dois meses, podendo retornar à vida social em 3 meses. Os doadores estão passando bem, segundo o informe.
O hospital explicou que o transplante de pulmão de doador vivo “é uma esperança para pacientes com lesão pulmonar grave”.
Por outro lado, o transplante de pulmão de doador vivo é destinado a paciente com menos de 65 anos de idade que não apresenta danos a nenhum órgão além do pulmão.
Fontes: NHK, Yomiuri e Asahi