Em desfile no ano de 2019, a China exibiu um armamento avançado incluindo seu míssil hipersônico DF-17 (NHK)
O Ministério de Relações Exteriores da China negou que o país testou um míssil hipersônico que circulou o globo antes de atingir seu alvo, em agosto deste ano.
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O porta-voz do ministério, Zhao Lijian, disse aos repórteres que a China testou um veículo espacial em julho e não um míssil hipersônico.
Observadores haviam notado que a China não anunciou uma operação entre seu 77º lançamento espacial em julho e o que ela chamou de seu 79º no fim de agosto.
Uma reportagem do Financial Times citando cinco fontes com conhecimento do lançamento disse que o país, de fato, testou um míssil hipersônico que “voou em órbita de baixa altitude” de uma maneira que poderia invalidar os sistemas de defesa da América.
O programa espacial da China é operado pelo seu exército e está estreitamente associado ao seu plano de construir mísseis hipersônicos.
Falando durante uma coletiva de imprensa regular na segunda-feira (18), Zhaou disse aos repórteres que o teste de agosto foi “de grande importância para reduzir o custo de uso de naves espaciais e poderia oferecer uma maneira conveniente e acessível de tornar uma viagem de ida e volta para o uso do espaço pacífico da humanidade”.
Pessoas com conhecimento do evento disseram ao Financial Times que o teste do míssil da China demonstrou “progresso surpreendente em armas hipersônicas”. Eles disseram que as armas eram de longe mais avançadas do que autoridades dos EUA perceberam.
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse: “tornamos claras nossas preocupações com as capacidades militares que a China continua a buscar, capacidades que somente aumentam tensões na região e além”.
Fonte: The Independent