Variante ômicron da Covid-19 é detectada em mais países

A detecção da ômicron causou alarme global enquanto governos no mundo se apressam para impor novas restrições de viagem.

Conceito de mutação co coronavírus (ilustrativa/banco de imagens)

A variante ômicron do coronavírus se espalha pelo mundo no domingo (28) com novos casos detectados na Holanda, Dinamarca e Austrália mesmo com mais países impondo restrições de viagem para tentar impedir sua entrada.

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A Organização Mundial da Saúde – OMS disse que ainda não está claro se a ômicron, detectada pela primeira vez no sul da África, é mais transmissível do que outras variantes, ou se ela causa doença mais grave.

“Dados preliminares sugerem que há taxas crescentes de hospitalização na África do Sul, mas isso pode ser devido ao grande número geral de pessoas se infectando, ao contrário de uma infecção específica”, disse a OMS.

A detecção da ômicron causou alarme global enquanto governos em todo o mundo se apressam para impor novas restrições de viagem, temendo que a variante possa ser resistente a vacinas e prejudicar uma reabertura econômica após a pandemia que já dura 2 anos.

Em sua declaração, a OMS disse que estava trabalhando com especialistas técnicos para compreender o impacto potencial da variante sobre contramedidas existentes contra a Covid-19, incluindo vacinas.

A ômicron, intitulada “variante de preocupação” na semana passada pela OMS, que é potencialmente mais contagiosa do que cepas anteriores, agora foi detectada na Austrália, Bélgica, Botsuana, Dinamarca, Alemanha, Hong Kong, Israel, Itália, Holanda e África do Sul.

Um médico sul-africano que foi um dos primeiros a suspeitar de uma cepa diferente do coronavírus, disse no domingo que os sintomas da ômicron eram até agora leves e poderiam ser tratados em casa.

A chefe da Associação Médica Sul-Africana, Angelique Coetzee, disse a Reuters que ao contrário da Delta, até agora os pacientes não reportaram perda de olfato ou paladar e não houve grande queda nos níveis de oxigênio com a nova variante.

Fonte: Channel News Asia

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Governo japonês pretende expandir a entrada de trabalhadores qualificados sem tocar na política de imigração

Publicado em 29 de novembro de 2021, em Política

Há uma forte demanda de mão de obra estrangeira qualificada, por isso, o status de habilidades específicas poderá ser renovado várias vezes.

Imagem ilustrativa de passaportes de vários países (Wikimedia)

O governo japonês deverá permitir que os trabalhadores estrangeiros em indústrias com escassez de mão-de-obra renovem seus status de habilidades específicas número 2 (特定技能2号, lê-se tokutei gino nigo) quantas vezes quiserem. Embora o público-alvo seja limitado, a ampliação das condições de residência permanente poderá mudar a política de imigração.

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No entanto, há uma reação de alguns dos partidos no governo e há a preocupação de que a expansão da aceitação de trabalhadores estrangeiros prejudique o aumento salarial que o primeiro-ministro Fumio Kishida almeja.

Em alguns países europeus, o influxo de imigrantes pesou sobre a gestão do Estado e ampliou a divisão da sociedade, por isso é incerto se o governo resolverá a questão conforme previsto.

O secretário-chefe de gabinete, Hirokazu Matsuno, declarou em uma entrevista coletiva na sexta-feira (26): “Não temos planos de aceitar estrangeiros e famílias de um certo tamanho, sem estabelecer um prazo de permanência”.  Ele enfatizou que não há mudança na política do governo, portanto, “não mudaremos a chamada política de imigração”, declarou.

Abe fez a revisão da lei de imigração

Esse status de habilidades específicas número 2 foi o resultado da revisão da Lei de Controle de Imigração, promulgada em 2018, no governo Shinzo Abe.

No início Abe foi cauteloso em consideração à oposição dos conservadores, mas com a forte persuasão do então secretário-chefe de gabinete Yoshihide Suga, familiarizado com a situação das indústrias, ele se moveu em direção à aceitação. Na ocasião, Abe explicou que “é necessário que excelentes recursos humanos estrangeiros desempenhem um papel ativo no Japão” e evitou críticas à política de imigração.

Quais os setores que necessitam de mão de obra estrangeira

O visto de habilidades específicas número 2 poderá ser de no máximo 10 anos, e o de número 1 que tem prazo máximo de 5 anos. Em ambos os casos, passado esse tempo o estrangeiro poderá requerer o visto permanente, se houver mudança na lei conforme está previsto.

Atualmente são 12 setores que podem usufruir de trabalhadores com esse visto, principalmente nas indústrias da construção civil, naval e marítima, além dos cuidados de idosos. Com a mudança, serão 14 segmentos, incluindo agricultura, fabricação de maquinário industrial, restaurantes e bares, e hospedagem.

Partido do poder é contra a ampliação

O primeiro-ministro Fumio Kishida será forçado a decidir se implementa ou não as políticas promovidas pelos governos de Abe e Suga.

No entanto, o PLD-Partido Liberal Democrata, do poder, tem uma opinião negativa profundamente enraizada sobre a expansão do escopo. Alguns membros da Câmara dos Conselheiros estão dispostos a levar em consideração os grupos da indústria que receberão apoio antes da eleição no próximo verão.

Fontes: Sankei e Shizuoka Shimbun

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