Logotipo da empresa (KTV)
Em outubro de 2019, um homem, na época com 43 anos, o qual era gerente de seção do departamento de engenharia, na Panasonic de Toyama, situada na cidade de Tonami, cometeu suicídio devido às longas horas de trabalho, incluindo os deveres que levava para casa.
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Essas longas jornadas o levaram à depressão e cometeu suicídio. A empresa pediu desculpas à família enlutada e fez um acordo pagando uma indenização. A esposa enlutada e seu advogado revelaram isso em uma entrevista coletiva na cidade de Toyama na terça-feira (7).
Embora o Departamento da Inspeção das Normas Trabalhistas tenha reconhecido a depressão pelas longas jornadas de trabalho, as tarefas que levava para casa não foram incluídas.
Mais de 100 horas extras por mês
Por isso, a esposa enlutada solicitou para a Panasonic incluí-las. Como resultado de uma investigação independente dos registros do computador usado por ele, a Panasonic admitiu que ele teve longas horas extras, incluindo o que ainda levava para casa, passando de 100h por mês. Na segunda-feira (6) se desculpou com a esposa.
Foi um caso incomum de reconhecimento por parte da empresa, pois normalmente é através do Departamento da Inspeção das Normas Trabalhistas.
A esposa tinha um bilhete deixado pelo falecido marido. “Estou cansado. Trabalho demais. Não perdoo a Panasonic. Transmita à mídia”, escreveu.
Em 2016, quando teve uma ocorrência parecida na empresa, o marido dizia para ela “aconteça o que acontecer, perder a vida jamais”. Por isso, ela declarou que “nunca pensei que isso fosse acontecer com meu marido”.
A esposa enlutada disse “espero que não surja mais nenhum caso assim”. Por outro lado, um representante da Panasonic declarou: “Nossas desculpas pela morte do funcionário, causada pela negligência da obrigação das considerações de segurança”. Também expressou que “continuaremos a fortalecer nossas medidas e a trabalhar diligentemente para prevenir a recorrência“.
Fontes: KTV e Yomiuri