Segundo as matérias do jornal Asahi, publicadas no domingo (19), a Bridgestone, a maior fabricante de pneus do Japão e uma das maiores do mundo, ao lado da francesa Michelin, está realizando uma reestruturação em larga escala.
Até o próximo verão o conglomerado deverá vender a atividade de borracha antivibratória para uma empresa chinesa, e os negócios de soluções de produtos químicos e autopeças deverão ser vendidos para fundos de investimentos de Tóquio.
Está solicitando a transferência de 8 mil trabalhadores, sendo que desses, pouco menos de 3 mil se mudarão para 11 localidades do Japão. É uma escala excepcional, que chega a menos de 10% dos funcionários no Japão e a mais de 20% das bases produtivas.
Os funcionários que são obrigados a fazer transferências para empresas ou fundos de investimento estrangeiros estão preocupados com a possibilidade de perderem seus empregos no futuro.
Crise do coronavírus
O conglomerado Bridgestone também lida com diversos produtos, como equipamentos esportivos e bicicletas, e é bastante conhecido. O desempenho dos negócios diminuiu devido à epidemia do novo coronavírus, mas está se recuperando no momento.
Nos resultados financeiros do terceiro trimestre (janeiro a setembro) para o ano fiscal encerrado em dezembro de 2021, que foi anunciado em novembro, as vendas aumentaram 20% em relação ao mesmo período do ano anterior, e obteve lucro líquido em azul.
Mesmo assim, a razão para promover a racionalização é que há uma sensação de crise à qual não seria capaz de sobreviver a menos que aumente o poder aquisitivo à medida que o ambiente de negócios muda, como a tendência de descarbonização cada vez mais forte.
Fonte: Asahi Shimbun