Desde 18 de setembro o Japão não tinha números de novos casos de infecção pelo coronavírus tão elevados, nas suas 47 províncias. A soma foi de 4.475 na quinta-feira (6).
Fechou o dia com os piores resultados nas províncias de Okinawa, Hiroshima e Yamaguchi, elevados em Tóquio, Osaka, outras províncias de Kanto e aumento em Aichi.
Em Hokkaido foram 74 novos casos, 34 em Ibaraki, 51 em Tochigi e 56 em Gunma. Nas demais províncias de Kanto foram 3 dígitos: 111 em Chiba, 150 em Saitama, 152 em Kanagawa e 641 em Tóquio. Na capital japonesa o aumento foi de 10 vezes em relação à quinta-feira da semana passada (64). E 40% dos testados positivo são da faixa dos 20 anos, sendo que do total 52% são vacinados.
Piores números desta epidemia
Em Yamaguchi, o número foi recorde, de 181, ou 12 vezes mais elevado do que na semana anterior. Na base americana de Iwakuni foram 115, somando 786 até esta data.
Okinawa também teve o pior número desta epidemia, com 981 novos casos, superando os 809 do pico, em 25 de agosto. Nas bases americanas foram 162.
Outra província que amargou o pior resultado foi Hiroshima, com 272, sendo que 151 são da cidade homônima. Por ser vizinha de Yamaguchi, o governador acredita que seja por causa do surto na base americana.
Foram 505 em Osaka, 106 em Hyogo, 121 em Quioto, 76 em Shiga, 57 em Nagano, 30 em Okayama, 80 em Fukuoka e 61 em Kagoshima.
Região Tokai e aeroportos
Na região Tokai foram 9 em Mie, 26 em Gifu, 33 em Shizuoka e 159 em Aichi, sendo 59 em Nagoia e 10 em Toyota. Desde 30 de setembro Aichi não fechava o dia com mais de 100 novos casos.
Nos aeroportos de Haneda, Narita, Kansai, Fukuoka e Centrair o número de testados positivo foi recorde, de 174 pessoas, sendo 93 vindas dos Estados Unidos.
Outros dados
O dia teve 1 óbito, de um paciente de Hiroshima.
O número de pacientes em tratamento aumentou sensivelmente: mais 4,5 mil em um dia, somando 11.946, dos quais 64 estão em estado grave.
Em contrapartida, são 1.712.660 pessoas recuperadas.
Na terça-feira (4) foram realizados 43.123 testes PCR.
Fontes: News Digest, Chugoku Shimbun, Mainichi, Nagoya TV e NHK