A líder técnica de resposta à Covid-19 da OMS-Organização Mundial da Saúde, Maria Van Kerkhove, chamou a atenção para não subestimar a nova variante, dizendo “a ômicron não é uma gripe comum”.
“Embora alguns relatórios mostrem um risco reduzido de hospitalização da ômicron em comparação com Delta, há muitas pessoas infectadas, doentes e morrendo no hospital“, acrescentou ela.
6 sintomas
Os 4 sintomas mais comuns da variante ômicron são tosse, fadiga, congestão e coriza, de acordo com uma análise do CDC-Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. Um estudo recente do aplicativo Zoe Covid, do Reino Unido, acrescentou náusea e perda de apetite à categoria.
Vários estudos da África do Sul, Estados Unidos e Reino Unido mostraram que a infecção causada pela variante altamente transmissível é geralmente leve, com menos necessidade de hospitalização, mas há casos de piora do quadro.
Alto risco para não vacinados
O Reino Unido teve 14 mortes devido à variante ômicron, enquanto os EUA e a Coréia do Sul já tiveram uma morte cada. As mortes ocorreram principalmente em pessoas não vacinadas.
“É importante ter sistemas para testar, aconselhar e monitorar um grande número de pacientes, pois o aumento pode ser repentino e enorme“, alertou a infectologista Maria Van Kerkhove.
Em particular, apontou que pessoas não vacinadas tendem a ter o quadro agravado ou morrem, assim como acontece com outras cepas mutantes.
Fontes: ANN e Deccan Herald