A partir de quinta-feira (13) deu-se início ao diálogo, por parte do governo do Japão, para reduzir a quarentena de 14 dias para as pessoas consideradas contatos próximo de quem testou positivo para a ômicron.
Um dos motivos é o tempo de incubação desse vírus, de 3 dias, mais curto que a variante delta, informou o NIID-Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão. O outro é para que os trabalhadores essenciais possam ser mantidos mesmo que aconteça uma explosão de novos casos, como no dia anterior, de 13 mil, pela primeira vez em 4 meses.
“Necessitamos tomar medidas com flexibilidade. Os especialistas dizem que as funções essenciais não podem parar com o aumento repentino dos novos casos”, disse Fumio Kishida, o primeiro-ministro.
Os membros do órgão consultivo do MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar estão planejando recomendar que essa quarentena possa ser reduzida para cerca de 10 dias.
No Reino Unido, o período de quarentena voluntária para os contatos próximos é de 10 dias em princípio, mas na Inglaterra, que representa a maioria da população, foi reduzido para 7 dias em dezembro do ano passado. O governo alemão também anunciou no dia 7 deste mês que será reduzido para 10 dias, em princípio.
No caso dos profissionais de saúde, o MHLW considera adotar a realização dos testes contra covid diariamente, no caso da redução do tempo de quarentena ou de aboli-la.
Em Okinawa, até quarta-feira, 180 médicos de 20 instituições hospitalares prioritárias estão afastados com covid. São 448 pessoas consideradas contato próximo sob licença de trabalho, em quarentena. Por falta de pessoal, vários hospitais suspenderam o atendimento de emergência.
Baseado nessa experiência, em breve o governo deverá anunciar essa redução.
Fontes: NHK e Yomiuri