A maior queda de comunicação da história do Japão aconteceu com a KDDI, desde a 1h35 de sábado (2) até a tarde de segunda-feira (4). Embora a central de comutação tenha sido trocada e ajustada, o retorno aos serviços foi gradativo e até as 15h de segunda-feira quase todos os usuários puderam voltar a receber ou fazer chamadas.
Além dos 39,15 milhões de usuários, são pelo menos 260 empresas da iniciativa privada e pública afetadas, como as que usam serviços de meteorologia, setor de transportes de trens e entregas, ATM, e carros conectados.
Recomendação de reiniciar o smartphone
A KDDI recomendou aos usuários da au, UQ Mobile, povo e outras, desligar e reiniciar o dispositivo uma vez para verificar se o serviço de chamadas voltou a funcionar.
Compensação em caso de falha
No contrato de adesão ao serviço das operadoras há uma cláusula nos termos e condições que diz sobre uma compensação. No caso da KDDI, se prevê “Indeniza os danos quando o serviço de comunicação estiver completamente indisponível por 24 horas ou mais”, em tradução livre.
No entanto, a KDDI não usou o termo “serviço de comunicação indisponível” e sim “dificuldade em usar o serviço”, por isso, não ficou claro se está sujeita a isso. Além disso, grande parte dos usuários da au, portadores do iPhone, puderam usar a internet desde sábado. O que ficou suspenso foi o serviço de chamadas.
Uma regra semelhante é estabelecida por outras operadoras, como a NTT DoCoMo. Em outubro de 2021 houve uma queda nos serviços por quase 30 horas no total, mas o “estado de não poder usar” durou pouco mais de 2 horas, alegou. Por isso, nenhuma compensação foi dada aos clientes.
Fontes: KDDI, ANN, Asahi, IT Media, JNN e NHK