O Twitter, a Meta, dona do Facebook, e outras mídias sociais realizaram ações na sexta-feira (8) para policiar vídeos em suas plataformas do assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe que violam as regras de conteúdo nocivo.
Vários vídeos do ataque por um homem que disparou duas vezes contra Abe usando uma arma de fabricação caseira estavam circulando na mídia social. Alguns mostram apenas os momentos antes e depois do ataque enquanto outros mostram ambos.
Abe, que renunciou como primeiro-ministro em 2020, foi baleado durante seu discurso de campanha política em Nara, levado de helicóptero para o hospital e posteriormente pronunciado morto. A polícia prendeu o atirador suspeito no local.
O Twitter disse que suas equipes de cumprimento da lei estavam trabalhando para “endereçar conteúdo nocivo” relacionado ao ataque ao “remover proativamente” material que viola suas regras, o que inclui restrições sobre mídia sensível contendo violência explícita.
Vídeos do ataque ainda podiam ser facilmente encontrados no Twitter muitas horas após o incidente.
A Meta disse que estava deletando vídeos mostrando o momento do ataque e havia desabilitado as contas do suspeito no Facebook e Instagram.
O YouTube disse que seus sistemas estavam dando destaque para vídeos relacionados ao ataque de “fontes autorizadas”, como organizações de notícias, acrescentando que removerá qualquer conteúdo que viola suas regras, as quais incluem uma proibição sobre conteúdo violento ou explícito.
O TikTok disse que estava trabalhando para “identificar rapidamente conteúdos, contas e hashtags relacionados ao trágico incidente” e remover qualquer conteúdo e contas que violam suas regras.
Fonte: Japan Today