A subvariante BA.2.75, apelidada de ‘Centaurus’, surgiu pela 1ª vez na Índia em maio. Desde então, ela se espalhou para cerca de 10 países.
Especialistas dizem que não há evidência de que a Centaurus cause doença mais grave do que a ômicron original (ilustrativa/banco de imagens)
Os Países Baixos (Holanda) anunciaram na quarta-feira (13) que se tornaram a nação mais recente a detectar um caso da subvariante BA.2.75 da ômicron da covid-19, enquanto especialistas manifestam preocupação com a rápida propagação da cepa.
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A subvariante, apelidada de “Centaurus”, surgiu pela primeira vez na Índia em maio deste ano e desde então se espalhou para cerca de 10 nações, incluindo EUA, Reino Unido, Alemanha e Austrália.
Alguns cientistas temem que a variante possa ser a mais contagiosa já vista, e melhor equipada para escapar de qualquer imunidade de vacinas e infecção anterior.
Entretanto, não há prova de que ela cause qualquer doença mais grave do que o tipo original da ômicron de onde ela evoluiu, disseram especialistas da covid ao Mail Online na quarta-feira.
“Pouco se sabe sobre a BA.2.75”, disse o Instituto Holandês de Saúde Pública em uma declaração, mas parece que ela contorna com mais facilidade as defesas construídas contra a SARS-CoV-2 através de mudanças pequenas e específicas”.
A cientista chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, disse na semana passada que a agência das Nações Unidas estava rastreando a cepa, mas que havia “sequências limitadas para analisar”
Ela acrescentou que era “muito cedo para saber” o quão bem a cepa pode escapar de imunidade ou o quão severa ela era.
Antoine Flahault, diretor do Instituto de Saúde Global na Universidade de Genebra, disse à agência de notícias AFP que a propagação da BA.2.75 na Índia indicou que ela era mais transmissível do que a subvariante BA.5 da ômicron que vem conduzindo ondas na Europa e EUA.
Fonte: Mail Online