Com o maior índice de infecção pelo coronavírus a cada 100 mil habitantes, de 1.788, o governador da província de Okinawa, Denny Tamaki, emitiu declaração de emergência médica na quinta-feira (21), no período de 22 de julho a 14 de agosto.
Na quinta-feira (21) a média do índice de infecção no Japão é de 635, sendo que é de 985 em Osaka, 946 em Tóquio e 711 em Aichi. Como se vê, o de Okinawa é bem superior.
Ainda assim, o governo do país continua afirmando que não há necessidade de restringir o comportamento das pessoas.
Essa declaração própria da província de Okinawa se deve à grave tensão no sistema médico.
A taxa de ocupação dos leitos para pacientes com covid chegou a 72% e os voltados para todos os demais pacientes chegou a 97%, portanto, os hospitais estão com dificuldade para as internações, tanto dos pacientes com covid quanto os que necessitam de outros tratamentos.
“Se continuar assim, o tratamento médico que todos vinham recebendo até agora, poderá ficar difícil”, disse Tamaki.
À população o governo reiterou o pedido de uso de máscara e ventilação adequada dos ambientes como medidas preventivas.
Restrições em Okinawa
Em relação às saídas para jantar e beber, incluindo o beer garden e os churrascos nas praias, a partir de sexta-feira, começam as restrições para limitar os grupos em até 4 pessoas e o consumo de no máximo 2 horas. Essa medida retorna depois de um mês em que Okinawa estava livre das restrições e isso já começou a afetar os restaurantes e hotéis, onde já há pedidos cancelamentos.
O governador pediu aos organizadores de eventos que servem bebidas alcoólicas para adiar da data.
Desta vez não foi tomada a medida de restringir os horários de expediente dos estabelecimentos comerciais, mas poderá adotá-la se a infecção pelo coronavírus continuar expandindo explosivamente, informou o governador.
Fontes: NTV, News Digest, Ryukyu Shimpo e Okinawa Times