Conselho de Segurança da ONU não consegue emitir resposta única para sancionar Coreia do Norte

Embora a maioria dos países do Conselho de Segurança da ONU tenham condenado o lançamento de míssil, a China e a Rússia defenderam a Coreia do Norte.

Bandeiras da China e da Rússia (Flickr)

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu, na quarta-feira 5), para discussão sobre a não-proliferação de armas nucleares na República Popular Democrática da Coreia ou Coreia do Norte, após o lançamento de um míssil balístico sobre o Japão, que caiu no Oceano Pacífico, na manhã de terça-feira (4).

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Isso fez com que o governo japonês emitisse um alerta para a população se proteger. 

O secretário-geral assistente das Nações Unidas, Khaled Khiari, condenou veementemente o ato como uma clara violação das resoluções relevantes do Conselho de Segurança sobre o tema.

O conselho é composto por 15 países, sendo que a Rússia e a China defenderam a Coreia do Norte e se opuseram fortemente, por isso, não foi possível emitir uma resposta única de sanção a esse lançamento.  

Após a reunião, 11 países, incluindo Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Japão e Coreia do Sul, divulgaram uma declaração conjunta condenando a Coreia do Norte.

O chefe da ONU apelou ao país que tome medidas para retomar o diálogo que conduza à desnuclearização completa e comprovada. Ele também pediu que a Coreia do Norte pare imediatamente quaisquer “outros atos desestabilizadores” e cumpra integralmente suas obrigações internacionais de acordo com as resoluções relevantes do Conselho de Segurança.

Em maio, o Conselho de Segurança votou uma resolução para fortalecer as sanções contra a Coreia do Norte, mas China e Rússia exerceram seu poder de veto e a resolução foi descartada. 

Secretário-geral assistente das Nações Unidas, Khaled Khiari, condenou o ato da Coreia do Norte (UN)

A última resolução de sanções do Conselho de Segurança da ONU contra a Coreia do Norte foi adotada em 2017. Desde então, o Conselho de Segurança está paralisado devido à oposição da China e da Rússia, e a Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos na manhã de quinta-feira (6) e final da reunião.

O silêncio não é uma opção

A situação atual é que a Coreia do Norte lançou mísseis repetidamente como se ignorasse o Conselho de Segurança.

O embaixador do Japão nas Nações Unidas, Kimihiro Ishikane, que participou como país participante, disse: “Devemos ter em mente que o Conselho de Segurança está sendo testado e sua credibilidade está em jogo. O silêncio não é uma opção“.

“Se não pudermos expressar nossas intenções de maneira unificada, isso incentivará ainda mais o desenvolvimento nuclear e de mísseis”, lamentou Ishikane.

A China e a Rússia pedem a flexibilização das sanções contra a Coreia do Norte, mas o lançamento de um míssil balístico sobre o Japão foi o primeiro desde 2017. Os Estados Unidos, Europa, Japão e Coreia do Sul estão criticando cada vez mais a China e a Rússia por continuarem defendendo a Coreia do Norte.

Fontes: Mainichi e UN

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Conheça ’Amasia’, o novo supercontinente que será criado

Publicado em 6 de outubro de 2022, em Notícias do Mundo

Em algum ponto, embora não por 200 ou 300 milhões de anos, as massas de terra do nosso planeta se juntarão, com as Américas e a Ásia colidindo para criar um novo supercontinente, Amasia.

Mapa dos continentes (banco de imagens)

O Oceano Pacífico está se fechando e formará um novo supercontinente chamado Amasia, de acordo com cientistas.

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Especialistas na Austrália dizem que o Oceano Pacífico está ficando menor de forma lenta e consistente, talvez em torno de uma polegada ao ano.

Enquanto ele faz isso, as placas tectônicas sobre as quais ficam as Américas são empurradas para a direção oeste.

Em algum ponto, embora não por 200 ou 300 milhões de anos, as massas de terra do nosso planeta se juntarão, com as Américas e a Ásia colidindo para criar um novo supercontinente, Amasia.

Fazendo uso de simulações de supercomputador, cientistas na Universidade de Curtin em Perth, na Austrália, calcularam que um novo supercontinente se formaria.

“Acredita-se que os supercontinentes conhecidos da Terra tenham se formado de maneiras vastamente diferentes, com dois membros finais sendo a introversão e a extroversão”, escreveram eles no jornal National Science Review.

“O primeiro envolve o fechamento de oceanos internos formados durante o desmembramento de supercontinentes anteriores, enquanto o último envolve o fechamento de superoceanos externos anteriores”.

“Entretanto, é incerto o que causou tal comportamento divergente de ciclos de supercontinentes que envolveram a interação de primeira ordem entre movimento de placas tectônicas e a manta. Aqui nós endereçamos essa questão através de modelo geodinâmico 4D usando configurações tectônicas realísticas”.

Um relatório na Science disse que o registro geológico “revela que nos últimos 2 bilhões de anos mais ou menos houve três supercontinentes”.

O supercontinente mais antigo conhecido, o Nuna, se juntou há cerca de 1,8 bilhão de anos. O seguinte, Rodinia, existiu há aproximadamente 1 bilhão de anos e o mais recente, Pangea, há 300 milhões de anos.

Fonte: The Independent

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